Fita de veludo encarnado

Já estava com saudades dessa tristeza bonita que tanta me agrada e encanta. Texto de uma leveza marinha, de uma mansidão de rio gostoso de se beber. Espero que esteja tudo bem a amiga poetisa. Um beijinho meu, carinhoso e amigo, em ti.

Rosinha,
Lembrei-me das fitinhas a condizer com os vestidinhos que eu usava no cabelo, no tempo da primária.
O teu poema está delicioso.
Beijinhos
Nanda

A minha mãe comprava-me sempre fitinhas aos pares para me por nos totós que pacientemente me fazia... eu deseperava por falta de paciÊncia, mas hoje esta é talvez uma das recordações mais remotas que tenho, o cheirinho da minha mãe a pentear-me.

Beijinhos, gostei desta reminiscência, agradeço-te por ela.

Quase vou repetir o Gyl, mas de facto toda a envolvência na tua saudade, é um deleite para quem lê.

e já agora...adorei o que li do outro lado.

bj
Eduarda

São lembranças que não vão nunca esquecer, basta um aroma, um dia morno como o de hoje, para que a memória me traga tudo como se estivesse a acontecer no momento.
Grata aos amigos/as pela delicadeza das palavras
que me deixaram e me emocionaram.

beijinhos meus a todos.

Ola

"Tudo o que perdi está em mim ancorado"
Soberbo!
A vida está cheia de todas as coisas que perdemos no tempo. Ao lado, tudo o que ganhamos. Em nós, a diferença entre o que ficou e partiu.
Na sua balança a beleza da serenidade pende para o lado meigo e terno de um sentimento profundo: É disso a sua poesia, desejo desejo. Não do ficou ancorado, mas do que ainda não aconteceu.

antóniocasado

olá minha querida madrinha,

sabes não tive essas fitinhas de veludo encarnado, mas também sinto saudades da minha trança, atada com um fio sem côr, pelas mãos maravilhosas mãos da minha mãe.
soube-me tão bem ler.te,

beijinho da sobrinha do Gil Vicente...mas muito afastada

Querida Amiga
Poetisa Rosa!

Que bom te ler!
Acredito que tosa menina usou e as de hoje ainda usam uma fita no cabelo.
Lembrei das minhas trancinhas, rabo de cavalo só que muito loirinhos e muito lisos.
Amei teu poema suadosista.
Bjinhos
♫Carol

Querida poetisa, é verdade os tempos passam e ficam as memórias que nos acalentam como brisas vividas que nos fazem recordar tempos áureos vividos de forma maravilhosa. é tão bom ter uma história vivida de forma harmoniosa e recordar, mesmo na dor momentos que nos fizeram chegar aqui... linda poesia que encantou meu coração.

Beijos

Alice Barros

Mais um belo poema, rosa, onde as palavras sobrevoam, o infinito das memórias.

Beijinhos

Mário

A minha gratidão pelo carinho com que me lêem.

Temos de ter a humildade de aceitar o que vamos deixando p'lo caminho, quanto a mim o passado é
importante tento conservá-lo na memória e as pessoas queridas que eram minha referência existirão no meu coração enquanto este bater.
No entanto p'rá frente é o caminho há que segui-lo
sonhando um pouco.

beijinhos a todos com muita amizade

Dos muitos e belos poemas que tens este é um dos tais... um poema profundo indo ás memorias de infância. Muito bem escrito e de grande sensibilidade..

um á parte... eu sempre usei o cabelo penteado ao sabor do vento. Selvagem mesmo e ainda hoje nada me fica bem na cabeça a não ser o cabelo e não é sempre!

Sorte a tua se as fitinhas te ficavam bem!

Beijo azul

Um poema atado com saudades na cor de veludo encarnado...Sem te esquecer, rs! te deixo um beijo