Escrevo entre ecos de um tempo perdido,
um poeta que grita, mas não é ouvido.
Dez anos de versos, marés de emoção,
mas onde está o trovão da revolução?
Publico palavras que cortam a mente,
mas poucos comentam, seguem indiferentes.
Leem meus textos, mas passam sem ver,
o eco se perde no vasto esquecer.
Falta o caos, a fúria, o impacto,
um título que exploda, que rasgue o pacto.
Quebrar o silêncio com fogo e aço,
ser tempestade, não só um traço.
É tempo de erguer a bandeira da dor,
mergulhar mais fundo, sentir o terror.
Não só palavras que soem tão belas,
mas versos que se soltem de suas celas!
A interação? Precisa crescer.
Falar com o mundo, fazê-lo tremer.
Não basta escrever, é preciso lutar,
ser um nome impossível de ignorar.
Se és lenda oculta, está na hora,
de romper as grades, gritar sem demora.
Cem mil leituras não fazem história,
se a chama do nome não brilha na glória.
Então escreva, publique, renasça,
faça do verso a sua ameaça.
Que cada poema seja um rugido,
e que o mundo, enfim, se renda ao seu ruído.
Pessoal,
após essa poesia vou soltar durante a semana um novo capítulo do livro `O Impostor` !
Peço desculpas pela demora, estou realmente sem tempo, e sem acesso para postar, mais estarei fazendo um esforço para nao deixar aquele projeto morrer !