Prosas Poéticas : 

A minha Planície

 


Olho da minha pequena janela
A minha planície infinita
De todas elas a mais bela…
Olho o céu de tons azulado
Envolto em mantos de algodão
Sinto o aroma a ciprestes
E de outras flores campestres
Ouço cantar o melro e a cotovia
Neste meu Alentejo

Mas infelizmente também o meu Alentejo
Tem vindo a mudar nestes tempos de modernidade
Já não vejo as chaminés a fumegar
Muito pouco são os animais a pastar
Que saudades do meu tempo de mocidade

Alentejo outrora o meu viver e encanto
Não há crianças a brincar á Luz do Luar
Os mais velhos sentados em cadeiras de buinho
Onde iam desfiando a vida deles e do vizinho
As tabernas também fecharam as portas
Onde falavam e bebiam um copo de três….Vinho!

 
Autor
Leo Marques
 
Texto
Data
Leituras
4278
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Ledalge
Publicado: 30/09/2010 15:40  Atualizado: 30/09/2010 15:40
Colaborador
Usuário desde: 24/07/2007
Localidade: BRASIL
Mensagens: 6868
 Re: A minha Planície
Olá querida poeta,

Poema saudade dos mais belos.

Parabéns1

Enviado por Tópico
JOSÉMANUELBRAZÃO
Publicado: 30/09/2010 16:19  Atualizado: 30/09/2010 16:19
Colaborador
Usuário desde: 02/11/2009
Localidade: Lisboa, PORTUGAL
Mensagens: 7775
 Re: A minha Planície
Um poema com as tuas palavras a embelezarem memórias dum passado. Mas sempre na defesa das tuas raízes.

Beijo carinhoso

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 07/11/2010 16:53  Atualizado: 07/11/2010 16:53
 Re: A minha Planície
Ola Leo.

Tudo muda nesta vida! Até nós estamos diferentes. A outrora bela paisagem coberta de trigo loiro e papoilas curiosas deixam a nostalgia do passado.

Gostei de te ler

Beijo azul