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Poemas de saudade

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares da categoria poemas de saudade

O vento sopra como uma trovoada 👒

 
O vento sopra como uma trovoada 👒
 
 
O vento sopra
E chega de repente
Como uma trovoada
Nada pode prendê-la
Nada pode impedi-la
Nada pode sufocá-la
A minha alma
É como uma casa assombrada
Com paredes desbotadas
E lembranças perdidas
A chuva foi aumentando
Com a neblina de um nevoeiro
Intenso como o corpo perdido
Que quer refazer as forças
Regando as folhas
E as flores soprando a brisa
E bebendo as minhas culpas
Como veneno
Que seca o meu coração
Escrevendo as minhas cartas
O meu começo o meu caminho
Do silêncio desta noite e desta trovoada.

👒

👒🍂🌻
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
O vento sopra como uma trovoada 👒

O silêncio

 
O silêncio

Ouvi o silêncio a minha alma acorda
os meus sentimentos mais apurados.
Nessa quietude sou influenciada, moral
e fisicamente a momentos, passados.

Olho magoada, sinto a dor e amargura
de tempos doridos e inquietude ansiosa
de uma esperança, de engano desfeita
ante a impotência, sempre caprichosa.

Uma vida repartida que foi tão gostosa
desde embrião a florir e depois começa
a crescer, linha trémula e curva desastrosa.

Caminho de pedras, de lágrimas regado
que pisamos escondendo em falsos risos,
o dia da tua entrega a Deus, já esperado.

Helena
 
O silêncio

* AS LETRAS SÃO PAPEIS ✿

 
* AS LETRAS SÃO PAPEIS  ✿
 
As letras são papeis
Que ignoram os meu gritos
Gume afiado nas horas do desespero

Cortam as palavras escritas em silêncio
Onde perdia a memória no caminho
Que tento percorrer nas fragas de musgo

Noites sentidas na alma quando chegas
E te invento no vento entre os tormentos
Nos despojos quando a chuva aparece

Tu apareces cheio de fogo nos olhos
Nas flores, sardinheiras que nascem
Pelas letras de papel já secas

*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
* AS LETRAS SÃO PAPEIS  ✿

ღ VINHAS DE VIDEIRAS SECAS *

 
ღ VINHAS DE VIDEIRAS SECAS *
 
 
Vinhas de videiras secas
Na serra por entre os lobos
Por entre as ladeiras

Num túmulo de mármore
Bebo o seco vinho
Por entre as uvas maduras
Carícias selvagens de demónios

Serra fria de fragas
Giestas barulhentas em flor
Amando mais que devia
Para fechar a noite

Numa negra vala lá em cima
Gruta da raposa que se esconde
Do lobo, ou será do homem
Bebo o vinho das vinhas secas

Onde a alma anda perdida
Lá em cima na serra, ou não
Vinhas de fragas entre os lobos.

Os passos que damos muitas vezes
São longos carregados
De tantos sentimentos floridos

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
ღ VINHAS DE VIDEIRAS SECAS *

*ROSMANINHO DOCE PERFUMADO♥

 
*ROSMANINHO DOCE PERFUMADO♥
 
Rosmaninho doce perfumado
Onde canta uma alma doce uma sinfonia
Nunca tocada e talvez nunca escrita
Rosmaninho doce perfumado
Onde perfuma um corpo de desejo
Nas noites escuras, escritas em rimas
Rosmaninho doce perfumado
Vinho da loucura, néctar dos deuses
Encantada moura deixada ao relento
Rosmaninho doce perfumado
Pedaços de dor, migalhas de amor
Esquecidas no tempo, talvez no momento
Rosmaninho doce perfumado
Poemas doces, levados pelo vento
Banho perfumado, do nosso deserto

👒🌹
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
*ROSMANINHO DOCE PERFUMADO♥

*AS ROSAS NÃO FALAM MAS SENTEM♥

 
*AS ROSAS NÃO FALAM MAS SENTEM♥
 
As rosas não falam
Mas sentem os espinhos
A dor, a saudade, a perda, a razão
A solidão, o vazio, a escuridão, o olhar
Não seja mau com o coração
Dos outros ou mau de carácter
Às vezes deixo o corpo voar
E esqueço a minha alma em casa
Não dou conta da solidão
Da escuridão, da dor
Dos corpos sem almas
Fechadas, sozinhas
Quase abandonadas
Parece uma prisão, um cesto de ilusões
Corpo sem alma, alma sem corpo
Ás vezes esqueço o corpo em casa
E deixo voar a minha alma.

Às vezes é preciso
Vencer a nós próprios
Para que a alma floresça
*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
*AS ROSAS NÃO FALAM MAS SENTEM♥

✯Reino maravilhoso de Trás-os-Montes ♥

 
✯Reino maravilhoso de Trás-os-Montes ♥
 
Vou escrever e falar
Dum reino maravilhoso
Que há neste mundo
De um oceano megalítico
Onde a fonte jorra a água
Que me lava a alma
Da fraga chora a mágoa
Que me prende a vida
E no outono solta as folhas
De várias cores como giestas
Pois já galguei rios, saltei montes
Atravessei abismos e tempestades
Desfiz-me na espuma do nevoeiro
Nas fragas frias por entre os lobos
Neste mar de xistos de íngremes socalcos
E em cada degrau que me há-de levar ao céu
Deste reino maravilhoso de Trás-os-Montes em poesia.

Ser do norte é ter sangue quente na alma
Com o coração quente cheio de emoção
No orgulho de ser trasmontano até morrer.
🦋🌹
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
✯Reino maravilhoso de Trás-os-Montes ♥

*SINTO SAUDADESღ

 
 *SINTO SAUDADESღ
 
Sim, sinto sinto saudades
De abrir as janelas da alma
Imaginar quantas janelas de alegria
Poderia abrir e as possibilidades encantadoras
Mas elas estão travadas, emperradas
Com as dobradiças enferrujadas como a alma
Saudade que saudade dos dias
Em que segurava a caneta
E as palavras flutuavam como nuvens
Adormecia com versos, poemas
Que saíam da minha boca
Tantas vezes sinto-me tão vazia
E por vezes sou abandonada, esquecida
Perdida nas tardes de outono de inverno
Sem sentido, sem lugar no teu coração
Despida de sentimentos
Eu só queria ser a cama que te abraça
A rua onde tu andas
Tocar os teus pensamentos com os meus lábios
Como o vento que sopra suave
Sonhar, sonhar com a lua e acordar o sol
Para aquecer os meus pensamentos a minha alma
Voar nem que seja por alguns segundos
Agarrando-te e sentir-te
Como um desejo imenso, incontrolável
Para abrir e escancarar a janela dentro de mim, de ti.

*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca.
 
 *SINTO SAUDADESღ

cegou-me o sol

 
o sol pousou-me na boca e trouxe-me palavras
grávidas de saudade,
os pássaros cantam em mim ao desafio,
e o rio corre no tempo há uma eternidade
as águas levam-me os pensamentos nas dobras do vento...
a manhã abriu, e as cigarras exercitam-se em pulos
nas sardinheiras,
soltando a voz em cantorias
querendo ser as primeiras
a lembrar-nos a liberdade dos dias.

sem medo de quebrar,
corro rumo à esperança
sinto no corpo e na alma o querer
ser sempre criança,
e com meus olhos o céu abarcar
retirar deles o nevoeiro,
e no braseiro dos meus sonhos
continuar a sonhar.
assim se foi a viagem,
hoje estou em repouso
com as memórias na mão,
então, escolho a solidão, e ouso
balouçar-me nas nuvens até de madrugada
caio na noite e esqueço a pele enrugada.
cegou-me o sol, a flor em mim secou
soprou-me o vento chegou Dezembro
dói-me olhar a lua cheia e no pensamento?!
já de nada me lembro!

natalia nuno
 
cegou-me o sol

ღTeclado de sonho♥

 
ღTeclado de sonho♥
 
Procuro no mundo
Um sitio que só existe
Nos meus sonhos
Na ilusão que se perde

Dos labirintos esquecidos
Que rasgam o meu peito
Deixando-me a sangrar
Quero mergulhar em ti

Para fugir deste pesadelo
Sentir o aroma no ar
Do teu cheiro em mim
Como desejo ter-te aqui

Para perder-me no mar
Entre as suas enormes ondas
Desejo entre sonhos teclados
Com os dedos de sentimentos

Que deixas no meu corpo, de ti.

╰⊱♥⊱╮💕╭•⊰ 🌺
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
ღTeclado de sonho♥

TERRA QUENTE 🍁TERRA FRIA

 
TERRA QUENTE 🍁TERRA FRIA
 
"TERRA QUENTE"

Trás-os-Montes
Terra fria, gelada
Com mantos negros de lã
Sente-se amor
Sente-se a morte
Vence-se o luto
Das noites escuras
Da dor das gentes
Cravos espetados
Sentimentos singelos
Inocentes, marcados
Lágrimas perdidas
Amargas e sentidas,
Terras geladas e frias
Quentes como as castanhas.

TERRA FRIA

Este Trás-os-Montes
Onde deixei a minha alma
Reino encantado de cores
De aromas, de amores
Entre as fragas, dos ecos das vozes
Perdi as letras, os poemas
O tempo, o velho, o novo
A paz, o sono, o costume
Deixei de sonhar, mas não de amar
Neste Trás-os-Montes
Onde deixei e perdi a minha alma.

ESTE TRÁS-OS-MONTES

Trás-os-Montes, terra fria
Quente como as castanhas
Das azedas que deixam saudade
Com os mantos feitos de lã
Vê-se um mar de fragas
Num oceano megalítico
Onde ninguém fica
Indiferente certamente
Ama-se, chora-se, ri-se
Vence-se a dor, o luto
De sentimentos singelos
Na saudade da branca neve
Paisagem do lar que se deixa
Para trás dos segredos da natureza
Terra maravilhosa de um mar de pedras
Entre a solidão singela
Reza-se o terço, as alminhas
Sagrada com mil certezas, sepultado
No saborear no pão nosso de cada dia
Este maravilho nevoeiro que ao longe
Se vê entre as giestas, fumeiro
Que mata a fome a quem trabalha a terra
Deste maravilhoso reino que é Trás-os-Montes.

Quando eu morrer
Não chorem
Ponham antes
As mais belas flores
Que tiverem
Então serei poesia
Escrita num belo livro.

🍄 🍁

Isabel Morais Ribeiro Fonseca.
 
TERRA QUENTE 🍁TERRA FRIA

Enquanto não sagrarem as pedras floresces 🌹

 
Enquanto não sagrarem as pedras floresces  🌹
 
Enquanto não sagrarem as pedras
O sal das lágrimas não secarão
A raiz deixará de sentir saudades
E os meus olhos não conseguirão fechar
Retratos da minha alma esquecida
Macieira em flor, pomar de retalhos
No meio do nevoeiro em cinzentas águas
Solta a âncora para atracar nos abraços
Que bailam nas palavras, ventania de triste vida
Para bater no fundo da esperança despida
E ao longe vejo-te como as flores desejam luz
Tecendo o perfume dos dias que nada dizem
Nas pedras que sagram dos beijos já dados
Enquanto sangras floresces em sentimento
Nas velhas primaveras das almas que lavras.

Que a minha mente floresça
tanto como o meu coração
🌹
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
Enquanto não sagrarem as pedras floresces  🌹

* Línguas de outono, outono de letras ✿

 
* Línguas de outono, outono de letras  ✿
 
Línguas de outono
Árvores despidas folhas no chão
Escrevo palavras em forma de letras
Com o desejo do vento
Que quer as folhas no chão
Gravo as palavras nas rotas dum livro
Que quero navegar, dito as cartas
De uma cartografia doce da minha alma
Letras engarrafadas de teu amado corpo
Mar de gestos subtis nas ondas de ti em mim
Desejo-te como as raízes secas
A pedir chuva no verão, outono eterno
Corpo desmaiado
Na memória das águas do passado
Eternos namorados nos vendavais
Das palavras que se cruzam
Nos teus dias e nos meus
Onde não existe cegueira
Apenas sussurros, gemidos de desejos
Palavras sobre a língua do vinho fermentado
Suspiros recolhidos com o teu sorriso
Rosmaninho doce do teu beijo
Licores feitos com o nosso amor que bebo
E de ti resguardo ainda as promessas por abrir
Outono de línguas em forma de letras
Escritas no nosso pensamento
Letras engarrafadas que o vento deseja
Todas as folhas das árvores no chão!

🌹
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
* Línguas de outono, outono de letras  ✿

♥CANETA NA MÃO*

 
♥CANETA NA MÃO*
 
Agarrei na minha caneta
Senti saudade de escrever
Olhei para o papel e nada
Tudo em branco
Pedaços rasgados de papel
Olhei é só dor
Há momentos que marcam-nos na vida
As saudades, as partidas
Ficam como pedaços
Lembranças, memórias
Volto a tentar escrever
Lembrei-me dos meus pais
Que estão velhinhos doentes
Numa aldeia escondida
Lá para Trás os Montes
Por serras montes e fragas
Saudades que tenho
Tantas lembranças de criança
Como era bom ser criança
Feita de miminhos e carinhos.

As mãos da minha mãe
São mágicas e cheias de vida
*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca.
 
♥CANETA NA MÃO*

*FANTASIA TALVEZ ღ

 
*FANTASIA TALVEZ ღ
 
 
És a minha fantasia e o meu desejo
És a saudade que dói no meu peito
És um sonho que sinto muitas vezes fugir
És esta dor que não cala
Este silêncio que fala, quero saber que existes
Quero ouvir as tuas palavras luminosas
Quero lembrar-me sempre dos nossos momentos
Quero nunca esquecer que quero-te muito
Quero jamais esquecer as madrugadas de sonho
Quero-te permanentemente no meu pensamento
E vivas eternamente no meu coração
Para que cada vez que olhar para o céu
Sonhar com o teu olhar.

Sonhar é amar-te na lua
entre as estrelas brilhantes.
*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
*FANTASIA TALVEZ ღ

No peito saltam as pétalas de lírios ღ ✿

 
No peito saltam as pétalas de lírios ღ ✿
 
No peito saltam as pétalas de lírios
Sei que secaram o musgo
As trepadeiras
Onde nutrem as palavras desfolhadas
Das carícias do vento
Dos beijos
Feitas, refeitas dos sentidos esquecidos
Perfume das rosas
Plantadas no deserto
Sede que se mata de palavras
Em cada manhã
Estremeço com o teu cheiro
Respiro a tua alma
Na ponta dos meus dedos
Invento as tuas palavras
Como me fazes falta
Quando a solidão me procura à noite
Simples melodia da tua voz
Que encharcaram os ouvidos
No peito saltam pétalas de lírios
Adormeço meu amor
No aconchego de um colo que conheço, o teu.

🌹🌹💕

Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
No peito saltam as pétalas de lírios ღ ✿

ღ MORRERAM AS PALAVRAS NAS ROSAS✿

 
 ღ MORRERAM AS PALAVRAS NAS ROSAS✿
 
Morreram as palavras nas rosas que chorei
Sangue dos teus olhos solidão sentida
Ou talvez roubada feita em poesia
Que nem as andorinhas
Sabiam deste meu sentimento
Nas letras, no espaço entre as silabas sem horas
Noites sem tempo em que chamava por ti
O teu nome eu dizia num ar silvestre florido
Extasiava o teu corpo
Primavera já feita de outono
Que se torna em segredo um fruto
Onde a lua brilha apaixonada
Nas palavras que morrem
Sem saberem que tinham morrido
Quando faltam as palavras
As flores perfumam em poesia
Quando os lobos choram as rosas
Falam baixinho do seu cruel destino.

*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
 ღ MORRERAM AS PALAVRAS NAS ROSAS✿

*ANJOS MEUS NO CORAÇÃO ♥

 
*ANJOS MEUS NO CORAÇÃO ♥
 
Quero viver intensamente
Quero amar e rir
Quero chorar de felicidade
Quero viajar e participar
Quero encontrar em cada gesto
O sentido da vida
Quero acreditar nos momentos
E senti-los intensamente
O meu coração está cheio de mágoa
Pois só tu conheces o sabor
Das minhas recordações
Os meus olhos estão cheios de lágrimas
Choro porque tenho saudades
Amar é sentir o perfume das flores
Eu poderei dizer aos anjos, que já amei muito
Como te amo a ti com o meu coração.

*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
*ANJOS MEUS NO CORAÇÃO ♥

*Hoje faltam-me as palavras nuasღ

 
 *Hoje faltam-me as palavras nuasღ
 
Hoje faltam-me as palavras
Estão nuas, soltas de detalhes
Inquietas de sentidos
Sussurradas de palavras que se libertam
Por entre os nossos beijos
Os nossos braços
Perdem-se e perco a noção
De todos os detalhes encontrados
Tardes perfeitas, momentos perfeitos
Perfeita magia feita em alquimia
Da brisa do mar que sabe a sal
Nuvens cinzentas, paciente nevoeiro
De todas as horas, de todas as lembranças
Supremo pensamento, suprema fé, onde a alma impõe
Carregas no instante dentro do coração
Faltam-me as palavras, nuas, soltas de detalhes.

*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
 
 *Hoje faltam-me as palavras nuasღ

♥NA PENUMBRA DA DOR *

 
 ♥NA PENUMBRA DA DOR *
 
Na penumbra da dor
Senti, senti muita saudade
Escrevendo poemas
Onde colhi as flores mais belas
Do meu jardim por abrir
Senti a quimera
Do desejo
Acordei na Primavera
Verde, verde de esperança
Os nossos sonhos correram
Onde as ilusões
Fazem castelos no ar
A voar de nostalgias
Como nunca ousei fazer
Numa cadeira vazia
Naveguei
Naveguei e esqueci-me da dor
Nas vinhas plantadas
Nas asas da madrugada
Dei asas ao pensamento
Lavei o meu tormento
Deitei a saudade
Nas ondas do nosso mar
O nosso sonho
Tornou-se em desilusão
Fizemos um porão
Do nosso navio, no cais
Nas ondas do mar vadio
Onde deixamos os desejos
Com o calor e a saudade
Demos beijos ao sabor da ilusão.!

O sonho morre tantas vezes connosco
numa tristeza já vazia de ilusão
*
Isabel Morais Ribeiro Fonseca.
 
 ♥NA PENUMBRA DA DOR *