INEBRIADOS
Para os problemas da vida esquecer
Eu me inebrio em vinho na escuridão
No silêncio, em meio à angústia e solidão
Tristes lembranças fazem-me sofrer
Quando de repente, ouvi lamentos de dor
Até rubras lágrimas de sangue pude ver
Escorrendo de um rosto carente de amor
De uma bela moça com desgosto de viver
Em suas mãos frias um veneno mortal
Pretendia dar um fim naquela agonia
Que a consumia de um jeito desleal
Logo uma taça de meu vinho a ofereci
Por ventura ela aceitou e degustou
E ficamos ébrios na meia-noite a sorrir
© Ismael Marck
Escrito em 10/11/08