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ROSA NEGRA

 
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ROSA NEGRA

Sua fragrância no jardim exalava.
A extinção assistia à sua agonia,
enquanto o medo surgia e a torturava.
Espécie singular, lânguida e vazia.

Murmúrios e lamentos silenciosos
causados por sentimentos ardilosos.
Parcialmente envolvida por espinhos,
sua seiva escorre seguindo caminhos…

Por seu cálice ao caule debilitado,
onde suas pétalas, já dilaceradas,
deixam fluir seu néctar contaminado.

A ruína em seu cerne fora fatal,
suas esperanças foram devastadas,
restando-lhe apenas o suspiro final.


ROSA NEGRA (versão hispânica)

Su sombrío aroma en el jardín exhalaba
La extinción observaba su melancolía
La cruel aflicción la invadía y la torturaba
Especie solitaria, amargamente vacía

Lágrimas de dolor, lamentos silenciosos
Representada por amores mentirosos
Completamente recubierta de espinas
Su néctar se escurre siguiendo en ruinas

Por su cuerpo esbelto al lecho delicado
Donde sus pétalos negros se dilatan
Dejando escurrir su sangre coagulado

Pero el dolor en su alma fue más fuerte
Todas las esperanzas fueron devastadas
Quedando el último suspiro a la muerte




© Ismael Marck

Poema original em “Desígnios & Desejos”, 2017.
Versão hispânica em “Arrebol Acromático”, 2020.
(pub. independente por Ismael Marck)
 
Autor
Ismael
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Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 03/09/2018 20:12  Atualizado: 03/09/2018 20:17
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Usuário desde: 29/01/2008
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 Re: ROSA NEGRA [Versão Hispânica]
Rosa Negra
(versão portuguesa)

Seu perfume sombrio no jardim exalava
A extinção observou sua melancolia
A cruel aflição a invadiu e torturava
Espécies solitárias, amargamente vazia

Lágrimas de dor, lamentos silenciosos
Representado por amores mentirosos
Completamente cobertos de espinhos
E o seu néctar escorria após ruínas

Por seu corpo esguio no leito delicado
Onde suas pétalas negras se dilatam
Deixando escorrer o sangue coagulado

Mas a dor em sua alma era mais forte
Todas as esperanças foram devastadas
Sendo o último suspiro até a morte

© Ismael Marck

Minha versão. (JMD)