Luz das madrugadas
Vejo um trêmulo carma
caminhando triste
Em poucas palavras.
Recolhendo sonhos
No ínterim das efémeras
Auroras enluarada.
No crepúsculo dos olhos
Refletindo em ondas
Como espelho da alma
Outrora esquecido
Necessitado a um lembrar
Um querer ser e não ser.
Sou e não sou quando
Queria ser
Filosofia minha versejando
Ante alegria.
O preço que a poesia
Eleva se como carma
Em tempos a se pagar.
Tributos infindáveis
Um pensamento distante
Um possível relembrar.
Mergulho no profundo
Abismo de um quase
forjado em épicos.
No frio da escuridão
Uma mente a inspirar.
Desejei ser poeta
Sensível em palavras.
Por não saber escrever
Meus olhos
Em lágrimas borram
Letras em gotas...
Ofuscado pela luz
Das madrugadas.
(Generino )
O amor é chave que
abre muitas Portas.
Enquanto ele existir
Existirá a chance do
Poeta sorrir