Poemas : 

O sopro da meia Lua

 
Caramba!
Tudo o que queria
era um verso
daqueles que tivesse o brilho
das Estrelas.
Podia ser um verso curto
em dias longos de Verão
mas como em tudo,
o que é bom sempre acaba
e um verso
é pura Ilusão.

O que me sobra afinal!?
talvez noites de Luar
mas a Lua vai a meio
e as minhas visões,
ainda indefinidas,
não me deixam ver
que do verso
eu não posso viver.


Mas não desisto.

Não desisto e insisto
e nestas primeiras vozes de Outono
volto a pedir

um verso

só um pequeno verso


para guardar no bolso
não vá o verso fugir.




Luka

 
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kirinka
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