HOJE...
HOJE...
Hoje trago nas mãos
flores frescas para oferecer.
Quem por aqui passar
leva nas suas perfume.
Saudades me embalam,
deixo-me levar na balada
da canção feita serenata
cantada pelo estudante de Coimbra!
Ai!Ai! A vida que já não fáz sentido,
desejada é a partida
e o tempo que não chega...
Hoje era um bom-dia
para se apagar o sentido
da vida que não tem fim!
Findando o dia
levo comigo a esperânça,
nas madrugadas cansadas,
das noites mal dormidas,
pensando no que já perdi!
O tempo tem o seu tempo e,
Eu também tenho o meu.
A vida também tem o
seu tempo de viver na terra brava!
Sou flor tenho vida.
terei o meu tempo de viver e
de germinar para renascer
na primavera distante...
LuisaZacarias 16-02-2015
Acordaram as flores
Acordo pela manhã.
Acordados estão os pássaros.
Observo de minha janela,
Um presente: Bom dia!
Acordaram as flores.
Um presente na manhã.
Sinto todos os odores,
Sinto que não estas aqui.
Por onde andas amor?
Indagações me afligem.
A alma sofre com essa dor,
Que chego a ter uma vertigem.
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Despierto por la manãna
Despierto estan los pájaros
Me acerco a la ventana
Un saludo al dia
Se despeirtan las flores
Un regalo a mi desajuno
? Donde estas carinõ?
Asercate, te espero con mi amores
Nereida
AMOR FEITO DE RENDA
Apenas um segundo,só, são séculos não vividos contigo.
São sombras numa vida de sorrisos em que vivemos.
Pois sabes que o meu coração é tanto, tanto teu amigo
E quando não estamos juntos no vazio nos perdemos.
Temo que algumas nuvens negras te possam esconder.
Sombras essas que esconderiam a esperança e o amor.
Quando estás ao meu lado sabes o nosso amor enaltecer
És a minha vida, a minha alma és o Sol que nos dá calor.
Folgando o corpo cansado da nossa insanabilidade
Demonstrei por momentos as minhas belas fraquezas
Fraquezas que o amor tem mas que deixam saudade.
As mais lindas orquídeas acompanham o meu amor.
Eu as ofereço com o meu amor todo feito de renda.
Pois eu quero que o meu amor em ti seja minha dor.
A. da fonseca
Entre Papoilas
Abro a porta,
Percorro os campos descalça,
Abro os braços…
Como é bom sentir-me em ti e correr,
Libertar-me de mim e perder pensamentos, esquecer,
O que fui, o que vivi e o que poderei conhecer,
Percorrer estes suaves campos que me sorriem,
E que não me deixam morrer!
Ah! Como gosto de sentir a brisa,
Que me envolve e me balança,
Que faz das papoilas suas bailarinas na sua dança,
Já coradas com as vestes que esvoaçam na esperança,
De se soltarem perante Gaia em mudança.
Ah! Tristeza libertina que fugiste!
Que outrora em mim esculpiste,
A estátua em meu campo que gritava pela glória!
Em tempos tiveste a tua vitória,
Mas agora eu corro e perco-te em minha memória!
Ah! O Sol que queima minhas faces,
Na expectativa de um doce beijo,
Que o contempla nos meus sonhos, nos enlaces,
Que faz reluzir a minha pele, num corpo que se desnuda,
Gritando pela Felicidade, pelo Amor e por essa Ajuda!
Como é bom soletrar o Amor,
Que me despiu por entre belas papoilas,
Balançar por entre brisas e cor,
Rejuvenescer em mim o caule e a flor,
Adormecer vigiada pelo Sonhador.
Fecho os olhos…
O Sol ainda queima,
Despede-se com um Beijo.
Marlene
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Um poema que contempla a natureza, os campos, as flores... E as papoilas, que adoro! E nesta altura do ano, enfeitam os campos para os meus olhos!
Abraços e Felicidades.
Sinto falta
Sinto falta de atender o telefone e ouvir que ligou
apenas pra dizer que estava com saudades
sinto falta de receber flores com um cartão
dizendo palavras carinhosas
sinto falta de caminhar de mãos dadas na calçada
sem perceber nada do que se passa a nossa volta
pois tudo o que interessa esta ali conosco
sinto falta de quando trocávamos olhares indiscretos
sinto falta de ficar agarradinha sem pensar em nada
sinto falta de ouvir aqueles sussurros em meus ouvidos
sinto falta do sorvete que tomávamos no banco da praça
sinto falta da sessão pipoca do seu lado no sofá
sinto falto do toque suave daquelas mãos em minha face
sinto falta daqueles lábios macios em minha boca
sinto falta do desejo que sentias ao me tocar
sinto falta até da espera do ônibus onde
eu não via o tempo passar
resumindo eu sinto falta de te namorar
para dizer que não existo mais 03
"... ouvindo o som do vento
sibilando nos ciprestes ...”
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- para dizer que não existo mais 03 -
sobre meu jazigo
não quero flores
nem rezas por mim
quero ser esquecido
passar os tempos e eras
apenas ouvindo
o som do vento
sibilando nos ciprestes
cantando na copa das murtas
uma melodia
que lembre tua voz
quando sussurrava:
-“ eu te amo”
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©LuizMorais. Todos os direitos reservados ao autor. É vedada a copia, exibição, distribuição, criação de textos derivados contendo a ideia, bem como fazer uso comercial ou não desta obra, de partes dela ou da ideia contida, sem a devida permissão do autor.
Caminhos
Caminhos
Os dias passados não voltam jamais
Os dias futuros ainda estão ausentes
Melhor é viver os dias agora presentes
Em todas manhãs ou horas vesperais
Tudo um dia passa e tudo há de passar
E nesse caminho vai toda a humanidade
Não adianta pensar n'outra possibilidade
Que por certo nunca se vai encontrar
Quem já se foi não sente mais dores
Não sente o perfume e nem vê flores
Melhor e o visitar durante essa vida
Pois todos irão nos mesmos caminhos
Que possui flores e também espinhos
Até que chegue o final dessa corrida.
jmd/Maringá, 26.02.20
Coisas da Primavera
Coisas da Primavera
by Betha M. Costa
Canta feliz colibri,
Já não estou tão só,
Grita o bem-te-vi,
Responde o curió!
No tapete de grama,
Desfila o girassol,
Na parede em trama,
A papoula toma sol.
O brinco-de-princesa,
Baila alegre ao vento,
Com rosa vermelha acesa,
E o cravo fica ciumento...
De tão florido o jardim,
Sobe na grade a hera,
Lança perfume o jasmim,
Para saudar a primavera.
Canta feliz colibri,
Já não estou tão só,
Grita o bem-te-vi,
Responde o curió!...
Um Adeus
Cheguei, toda eu era ternura!
Mas logo vi com amargura
E as açucenas me vieram dizer;
Porquê as rosas deixáste morrer?
Também as margaridas cheias de penas
E os goivos murchos, de coração partido
Me falaram, tal qual as açucenas.
Morreram as petúnias, por te teres ído!?
Me aprontei a matar-lhes a sede.
Mas era tarde, foram morrendo de calor
E agora só há tristeza nos meus olhos. Vê-de!?
Na verdade nesta despedida houve dor.
A jacarandá está verde! Mas nega-se a dar flor!
E os orvalhos também disseram adeus, sem rancor.
Só as hortências esperaram por mim, resistiram ao calor.
Mais a um cantinho ainda encontrei as capuchinhas
E bem ao lado, as zínias suas vizinhas.
Prepara-se agora o cacto para sua flor abrir
Bem à noitinha quando chegar o luar
Só prara ver o meu olhar sorrir.
Sabendo que eu vinha, que estava para chegar.
Também a buganvília estava aborrecida!
Por não saber o que fazer à Vida.
E a palmeira? Essa estava bem altaneira!
Olhando lá de cima a vizihança
Nem bulia...sem vento, pois era dia de bonança.
Espalhavam música as cigarras cantadeiras
Bem escondidas nas dálias, ou nas folhas das trepadeiras.
E no céu nuvens escuras de lágrimas contidas
Hoje choram comigo, com saudade
das minhas rosas perdidas.
rosafogo
Ausente alguns dias, confrontei-me com muitas flores já mortas e outras já a despedirem-se.