A brandura com que me recusas
As palavras espalhadas pela terra
Molhada por essa chuva insistente
Estupidez humana que te envolve
O corpo nas tatuagens que usas
Consoante a moda que faz guerra
De dois irmãos contra toda a gente
Que diz e rediz e nada me resolve
O escárnio com que me esfaqueias
O peito nu cercado dos teus braços
Que me deslizam o corpo sedento
Desses apertos escassos e quentes
Os dias que te trazem coisas feias
Donzelas que te recusam abraços
Falsos me que dás quando mentes
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma