Poemas : 

Poema Puro - Acto 122

 
Morreu o homem que escrevia versos perfeitos
Morreu com todos os dedos dobrados pela mão
Abraçados uns nos outros como verbos irmãos
Mas imortal chorou em poema os seus defeitos
Onde declamava cada letra ao estilo de religião
E gritava nuns ecos uníssonos silêncios pagãos

O poema escrito em pautas de samba ou valsa
Contorcido na língua materna que feliz o pariu
Subiu aos mais elegantes píncaros da literatura
Foi livro condecorado com um ar de índole falsa
Folha colorida em tom de um protesto tão vazio
És tu lágrima deixada nua em tempo de censura


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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