Ocaso em sombras espessas,noite serena
Jardim de rosas declamadas,onde estás ?
Sussurando com voz grave e sarcástica destilando fina ironia,
Ciúmes,infantil ardil amoroso,romance
daquele que volta-se para a solidão.
Junto a bandeira encastelada e pensamentos amargos
um sacrário espaço de coração tombado para louvar
Sonho que feito sangue corre, sorvido com êxtase macabro,
Plano suicida que se desfaz com a mensagem de abraço
Mas todas estas dedicatórias e versos de outros,quanto egoísmo e estupidez a minha
tão querida és e tal dádiva compartilho com amizade e alegria,
Tênuemente distorcendo paixões de clausura e dúvida,receio de um abandono ultimato cortante,
Extenuante contorcer de lacrimejante fracasso em fatal egoísmo confesso.
Quando limites de adoração percorrem terrenos de loucura plangente,
Atro encanto abrigado no mais doce e puro sentimento evoca desespero em trantornos de recordações tristes e bizarro pesadelo
Ainda posso iluminar meu caminho cada vez que a contemplo
E a brandura de meus ternos desejos retorna feito lucidez,
Percebo que por pouco não a censuro desmotivadamente,
Amo,de forma única e intensa,que apenas isto seja o guia onipresente e lisonjero,
Honrado com atenção e afeto,ainda que vez ou outra relevantes complexos mostrem-se
Para morrer então em meus cálidos anseios,
Sucumbir diante de tudo que é mais importante.