O Deus que habita minh'alma, Vem da aurora dourada Com seus raios vivificadores Que renovam as Esperanças e a Fé Para um novo dia...
Vem dos lírios dos campos e Dos jardins floridos... Vem do crepúsculo do Sol com Seu espetáculo de cores douradas No horizonte...
Vem da noite enluarada Com suas estrelas brilhantes, Reluzentes, estrelas cadentes E sua Lua encantada...
O Deus que habita minh'alma, Vem do divino orvalho Da madrugada Com suas gotículas prateadas Caindo sobre as flores delicadas...
Vem do lindo azul do mar, De toda à natureza, Das matas verdes e igarapés, Cachoeiras e do lindo Canto dos passarinhos Como o canto do rouxinol e Do bem-te-vi... Vem dos Salmos de Davi....
O Deus que habita minh'alma É o Deus do Amor, da mística rubra flor, Do peregrino e trepidante beija-flor, Dos nobres sentimentos E enlevados pensamentos...
Vem da chuva que faz brotar... Vem do místico arco-íris Com suas cores sutis... Vem da melodia Da inspirada poesia...
Enfim, o Deus que habita em mim É o mesmo que está em toda parte, Em tudo e em todos, No meu e no teu coração, Somos filhos da mesma criação, Do mesmo Pai Criador, Portanto, somos todos Irmãos, Filhos do Amor!
Esperas e entardece em ti a esperança, como se bebesses o cálice amargo das horas vertiginosamente iludidas, é como se a mentira escorresse por entre a expectativa e a realidade te sussurrasse um sorriso sarcástico, como se sentisse que te estivesse a enganar e tu fazes de conta que acreditas.
De cabeça levantada, as horas de permanente vigília descem sob a face da inquietude, deixam secar a loucura que arde no peito, o sol deita-se cansado na linha do horizonte, como se adormecesse ali em fúria os passos trôpegos da tormenta.
Entre a realidade e a esperança há um misto de verdade e mentira, como se trouxesse à tona o gosto emancipado da realidade a acordar os sentidos traídos pela ilusão da esperança.
Não sei porque vestir a vida de fé e confiança é o único motivo, perseverar, confiar e prosseguir o único fundamento para o caminho...
Mas de uma coisa eu tenho a certeza, enquanto vou, não me iludo, mas desafio-me sorrindo...
Que me importa que seja tarde? Que esteja à mercê da vida A mercê da saudade?! Que me importa que me achem louca varrida? Ando à mercê! Deste tempo que me deprime, me faz sofrer Aqui, onde anoitece e só eu vejo, ninguém mais vê Aqui onde a esperança já não quer acender.
As horas vão passando! E eu no assento me remexendo Nesta viagem louca, mansamente caminhando Ou dando caminho à Vida e nela me perdendo.
A quem importa se trago o coração cheio ou vazio?! A quem importa que a noite que adensa me traga frio? Que me importa se as lágrimas que chorei secaram Ou se me esquecem até os que me amaram?! A Vida quebrei! Estilhacei! Quero lá saber se os cacos juntarei... Ou voltarei a juntar! Se ninguém vai saber, nem perguntar.
Cerro os dentes, calo a voz Só eu e a melancolia no portal da minha porta, esta me faz companhia, se senta comigo, Estamos sós! A Vida nos pôs de castigo. Não me importa, já nada me importa.
Na garganta me ardem os gritos Sufocados, p'la solidão desesperados Já lhes ouço o eco, dentro de mim aflitos Que me importa? Pois que fiquem também eles a um soluço confinados.
Semeia, poeta, semeia! Semeia idéias, palavras e versos, como o jardineiro semeia sementes... Pois é dos versos semeados por ti, que nascerão o amor e a esperança!
Sentirás n'alma o preço do teu semear... Dores do parto do amor, da fé que em ti habita, pois a sentes em teu interior!
Ensina o homem a amar, a ter esperança, a confiar, transmita em teu versejar, a certeza de um mundo melhor!
As dores do teu semear, um dia serão compensadas, pelo reflorir da esperança, pelo voltar da alegria, pelo despertar do amor!
Poema INÉDITO Nesta Data São José do Rio Preto (SP), 29/Janeiro/2010 - sexta-feira - 10h00m.
PS: A imagem ilustrativa homenageia o amigo poeta José Luis Lopes.
Neste infinito de emoções Neste universo onde flutuo Neste sonho que me invade A cada instante Sigo na estrada da esperança Ao encontro de ti.
Nesta teia de emoções Neste turbilhão de sentimentos Que se cruzam e nos absorvem Viajamos neste sonho Dentro das emoções Que o sustenta E me faz voar… Neste universo de cumplicidade Onde o amor flutua em nós… Onde voamos Nas asas do sonho Nas nuvens do nosso sentir Na galáxia… Das nossas emoções.
Pudera eu ser Pássaro veloz Vento que fustiga forte Mas que nunca perde o norte Para junto de ti Me levar… E juntos voarmos No céu azul infinito E num sussurro Num grito O nosso amor…consumar.
Hoje avistei pássaros na árvore do quintal. Faziam barulho e as folhas balançavam. Caíram muitas pela grama. Bateu uma onda de felicidade... Acho que estavam se amando. O trepidar que faziam entre as folhas, dizia-me: estamos vivendo... Sorri. Acho que invejei os pássaros... ... seu canto, sua alegria, suas asas....
Amo os seus sorrisos sorrisos lindos a crescer idéias sempre a desenvolver mentes brilhantes prometendo mudar a Vida e o Mundo
Eu acredito nesses sorrisos todos eles farão o futuro quem sabe ainda no meu tempo eles continuarão a ser o Sol que me aquece em cada Inverno e que me renova a alma a cada ano na Primavera com o tempo a aquecer a crescer e a descobrir a Vida
Nascem e chegam puros todos esses lindos sorrisos vão crescendo sem nada que os detenha e eu aqui olhando, revendo, vendo crescer
Quantas amizades, reconhecimentos eu quero ter sempre nesses sorrisos eles se tornaram parte de mim agora e sempre crescendo e amando os sorrisos desses meninos queridos
E com um inequívoco sorriso eu sempre os recebo, a convidar para que fiquem também sorrindo comigo dando e recebendo sorrisos todos os dias, e sempre.
Perco-me no labirinto desse jardim que é só teu toco cada flor delicada Sinto o aroma inebriante acariciando a minha pele sedenta de querer sorver… mergulho nas pétalas orvalhadas sem medo dessa flor singular refrescando a alma olvidada hidratando o âmago do meu viver
Quero-te renascida… flor imperial ao afago das minhas asas do meu zumbido sideral que importa se é Outono, Primavera ou Verão se o vento vive em tempestade ou se adormece em exaustão que importa os maremotos os terramotos, a destruição quero-te vibrante, colorida nesse jardim universal nesse solo arado pelo pranto
Rogo aos Deuses do além chuva incandescente e mágica inundando os caules arqueados desse jardim perdido no nada
parti por não ter chão onde semear sonhos, cerro as palavras na boca, deixo-as na terra adormecida do meu âmago, talvez que as sementes germinem mais tarde em horas de saudade e, docilmente se entreguem em versos chorosos que embaciem os olhos, ou suspendam a tristeza e o vazio do tempo, e venham dourar o verde onde a minha esperança cresce... é verão, mas, estranhamente o dia é de penumbra a memória apaga-se lentamente e eu fico de morte ferida, mas ainda vivo, ainda é meu tempo de viver...exausta parti de mãos vazias, levo os desencantos, vou palmilhando o chão e levo por companhia a solidão, voltarei quando fôr lua cheia, se ainda fôr capaz de aprender a primavera, e as folhas em mim caídas voltem a reverdecer em meus sonhos, eu possa moldar de novo as palavras a meu jeito, e nada impeça que me tragam a promessa de ser gaivota na planície...com olhos de madrugada.
Parabéns querida amiga Obrigada por existires na minha vida Parabéns pela tua beleza partilhada Por tua imagem e juventude irradiadas És vida, és alegria, és a esperança de cada dia Pela alma sempre ardente dessa amizade Pelas palavras que sempre tens para comigo E nessa separação de um oceano inteiro Onde as ondas te trazem até mim Na brisa maritima que me susurra o teu sorriso Nas bonitas nuvens que posso contemplar Por gostares de mim e principalmente de ti Gosto muito de ti assim Linda na beleza da tua natural existência És um caminho de Deus em aberto E me concedeste a honra de ver esse caminho Até ao teu coração eu sempre sigo Para sentir essa alegria que me faz feliz e Por tu fazeres parte de minha vida Eu te desejo que sempre sejas feliz Obrigada amiga querida Obrigada Janna
Ergue os olhos ao Céu Seu rosto é como o tempo que lhe resta Vive, nela uma faúlha de esperança Que algum bem estar ainda lhe empresta. De criança? Resta apenas a lembrança! O calor do Sol que a cobria e aquecia Lembro esta menina da trança E a fome que às vezes com ela trazia.
Só a saudade no tempo ficou Tempo que não se apieda de ninguém Quanto tinha, quanto lhe levou Vive mastigando solidão. aqui e além. Há-de partir tal qual chegou Levando suas mãos a abanar Amou, sofreu, chorou Deixa para trás o Sonho por sonhar.
Assim se lhe vai acabando a Vida Mas para ela já tudo é indiferente!? A quem importa se está de partida? A quem importa o que ela sente?
E a menina da trança Trancou tudo na lembrança! Será que esqueceu nossa amizade? Aqui na minha solidão a recordo com saudade Dobro a saudade cuidadosamente. Para não se perderem as gargalhadas Que ouço constantemente Nas brincadeiras «às apanhadas».
Como é bom ter uma criança... Em seu esplendor! Seja como for. Não pode faltar amor! Senão ficam tristes descolorindo Seu mundo de sonhos. Sonhos: sonhados, Não percebidos por sua inocência. A criança. A vida. A candura... A ternura de ser inocente Compara-se ao bailar das folhas Tocadas pelo vento... Ao nascer do sol, ao brilho das estrelas, No desabrochar das flores – um rebento! Impetuoso perfume da vida... No sabor dos doces, mesclados de carinho. Tê-las ou não tê-las no seu ninho? Um sorriso divino – valioso tesouro, Renova a esperança - inspira confiança!
Gostaria que você sempre se lembrasse de que, Ser feliz não é ter um céu sem tempestade, Caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, Relacionamentos sem desilusões.
Ser feliz é encontrar forças no perdão, Esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas, E se tornar, um autor da própria história, E agradecer a DEUS a cada dia pelo milagre da vida!
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos, É ter coragem para ouvir um (NÃO) Jamais desista das pessoas que amam você. Jamais desista de ser FELIZ!
Já não pousam os pássaros nesta árvore de ramos nus nem os sonhos têm encontro marcado neste pedaço de vida aprisionado...sem luz! Só uma solidão altiva ameaça precipitar-se sobre quem sonhou outrora, e vem agora sorrateira enfeitar-lhe o rosto rasgar-lhe a pele num amargo fel.
Embora seja só uma réstia de esperança há-de habitar-lhe sempre a mente uma lembrança, irá colher... uma a uma com paixão e se um dia ficar sem nenhuma morrer-lhe-à o coração. A memória será espelho partido pássaro solitário,silencioso, será o silêncio depois das palavras será a ausência sobre todas as coisas ganhas e perdidas, sol misterioso, que se esconde atrás das nuvens, vestígios de vivências estremecidas.
já confusa fica a memória não há esperança que a salve vai-se apagando sem dar conta e mais uns dias vividos já a vida vai a uma ponta esta é a realidade, ao olhar para trás surge a saudade.
foi-se o calor dos sonhos a impetuosa fantasia tão própria da idade sabendo que a vida aí - é tão nossa! quanta saudade de tudo o tempo se apossa.
hoje parece que esse tempo não me pertenceu a noite já não é surpresa no meu rosto sombras desvanecidas asas caídas no olhar o sol posto.
Minha mesa quando está posta Até parece um altar Branca toalha que se gosta E o pão de Deus a sobrar. Queria parar a Primavera A esperança agasalhar Dos sonhos ficar à espera De os puder concretizar.
Trago minhas mãos vazias Meus sonhos embaciados No viver destes meus dias? Trago risos encurralados. Minha vida já está traçada Muro que hei-de transpôr Com pranto fiz a chegada Ao partir seja o que fôr.
Mais um passo, mais espinho Mesmo assim é curta a vida Caminho, é o fim do caminho Trago a esperança falecida. Mas prendo-me à Primavera Entôo cantigas de saudade Recordo a juventude, bela era! E como se foi o tempo da Mocidade
De saudade tenho o peito cheio Do futuro pouco adivinho Como pássaro no ramo com seu gorgeio Canto à Vida com carinho. Hoje os campos estão em festa Atapetados de bonitas cores - Em minha morada modesta Na mesa uma jarra de flores.
Que venha quem vier por bem Esta casa é Portuguesa com certeza Pão, vinho e amizade sempre tem... Pois se é uma casa Portuguesa?!
A última quadra lembra uma cantiga com o nome «É uma casa Portuguesa» e foi sim a lembrar-me dela que a escrevi. Eram umas simples quadras antigas que hoje transformei em oitavas. Será este o nome, pouco importa, não passam de simples, mas eu gosto, me lembram uns anitos atrás.