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AD INFINITUM

 
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Vivo os dissabores de minha vida.
Esperança:algo fictício a que me apego,
para todo o dia ressuscitar.
E como já dizia a grande poetisa:como odeio
a luz do sol, que revela até o possível.
Morte:como posso abraçá-la,
pois o que me prometes
é a incapacidade de expressar minha dor
ad infinitum.
Sinto que a voluntária degeneração se
faz possível,
pois a perspectiva do fim, que por enquanto
não me exige, nao passa de uma ocasião
ainda remota.
Será então que entendi a vida como
uma contínua
e dedicada preparação para a morte?

ad infinitum: Até o infinito.

jorge trindade.
 
Autor
CHRYSTIANO
 
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