Luso-Poemas
 
Sonetos : 

ALMA MORTA

 

Envelhecendo o corpo uma alma há muito morta
Expondo em podridão aquilo que foi vida
Na decomposição a sorte adormecida
O quanto que inda resta; eu sei; já não importa.

Apenas o terror, ainda me conforta
Espero pela glória há tanto em vão, perdida,
Quem crê numa esperança e disto inda duvida
Num mar em calmaria aguarda um manso porto.

Etérea fantasia, o canto em doces tons,
A sorte se mostrando envolta nos neons
Mas sei que nada disso expressa a realidade;

Procuro em negro céu, o brilho de uma estrela
Não consigo jamais, embora busque vê-la.
Descobrir soluções, pergunto em vão, quem há de?

http://mardetrovas.blogspot.com/

http://valmarloumann.blogspot.com/

http://miscelanialoures.blogspot.com/

Marcos Loures
 
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Enviado por Tópico
PAMP1980
Publicado: 30/01/2010 14:14  Atualizado: 30/01/2010 14:14
Novo Membro
Usuário desde: 28/01/2010
Localidade:
Mensagens: 10
 Re: ALMA MORTA
Um morto vivo não pode sentir como Tu sentes.
Qual alma morta qual quê?
A alma é eterna!

Bjs


Enviado por Tópico
Henricabilio
Publicado: 31/01/2010 10:37  Atualizado: 31/01/2010 10:37
Colaborador
Usuário desde: 02/04/2009
Localidade: Caldas da Rainha - Portugal
Mensagens: 6963
 Re: ALMA MORTA
Poderá ser um terrível pesadelo, não a falência do corpo, mas sim da alma.
Nós esperamos sinceramente que assim não aconteça.

Bravo pela competência poetica e técnica deste soneto alexandrino!

Um grande abraçooo lusitano!
Abílio

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