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SOLITUDE NOTURNA

 
Tags:  solidão    vazio    murmúrio    calafrio  
 
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Madrugadas solitárias brisa no rosto
a nos tocar, saudade das palavras
amenas, carinhosas, a vontade do
beijo fugaz molhado. Voz que cala
transcende em inspiração impulsionados
pela eternidade absorvido no tempo.

Brisa que chega com o amanhecer
como uma flor desfolhada de
pétalas desfeitas, sorriso emudecido.
Em lençóis de desejos leito de paixões,
vestes noturnas fino tecido da noite.

Lágrima cala baixo escorre na face
assolando sonhos, palavras proferem
destroçam e soam nos ouvidos, vento
a soprar num roçar dolorido, um
suspiro errante murmúrio calado.

Sombras que vagueiam indóceis
pelos vértices da alma, sombras
funambulescas na solitude noturna.
dentro do peito um vazio, calafrio,
começa a desenhar lembranças.

A pequena graúna canta solitária,
os versos se perdem e as palavras não
saem, semeiam o silencio.




Rosa Righetto

 
Autor
LUALUNA
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Enviado por Tópico
gil de olive
Publicado: 25/02/2010 23:50  Atualizado: 25/02/2010 23:50
Colaborador
Usuário desde: 03/11/2007
Localidade: Campos do Jordão SP BR
Mensagens: 4838
 Re: SOLITUDE NOTURNA
Semeiam o silêncio.Adorei isso.Referente a seu comentario sobre minha poesia Um Último Olhar,queria te dizer que as montanhas me fascinam,por que nasci em montanha,Sul de Minas, e moro em montanha, Campos do Jordão, por isso a razao de ter dezenas delas.Acho um belo tema! Linda noite pra voce!