Poemas : 

Anjo negro A história do nascimento ¨Morte¨¨

 
Que encanta e que inspiram os sentimentos nobres de uma sublime sentença
É o caráter que deve ser julgado ou um estilo que se abre de uma lufada de idéias tentadoras
O espaço onde é vencido, epidemico e guiado pela salvação ou pela perda total sobre tudo por querer experimentar algo novo..
É apenas o sentido da escolha que me conduz ao perdão ou ao crime......



A luz era uma vizão que brillhava no meu dia
Com a intensidade devida intimava a beleza
Era algo que fascinava meus olhos celestes
Como um simples abrir de asas bem definidas
Minha mémoria vuava pelos céus
Acelerada sobre o ar da graça divina
E livre sobre o peso da culpa

O corpo se fazia em dia das palavras
Reduzindo meus instantes pensamentos
Em espaços abertos nos acordes sem fins

No vacuo ilimitado dessa fronteira
Onde o calor despeja o renascer do sol
Deitei-me sobre este imenso abrigo por muito tempo
Com a parábola dos pensamentos voltada a uma idéia diferente

Até o momento que o céu não quiz mais
Me abrigar dentro da casa canora
Em graças aiorias contidas em harmonia

Sobre o prenúncio do meu lar me abandonar
Joguei-me pelo lugar em que a passagem era sem volta
Largado fui e acometido sobre a desolação eu cai
Despejando minha alma sobre o corpo da terra
Arrastando-me pra baixo ao longe por bocatos espaços sem anexos

A estocada que senti sobre a terra cuspiu a sede pelas dores
Quando toquei o chão duro fiquei emaranhado pelos resto de sangue virgem
Que minhas asas muito machucadas pela queda ficaram esmigalhadas
Ai que fiquei paralizado em profunda nostalgia

Dos meus olhos escorreram-se as lágrimas
Que bebi estirado no meu próprio sangue impuro
Quando deitado fui afetado, girava parado
Sem parar no equilíbrio certo do sentido
Por não ter musculos tive que me adaptar

O vazio tornou-se um exterior de dimensões
Onde o sol que orientou meu interior de vida
Acabou-se tornando a afiada agulha que penetrava a melodia
Sobre as desnorteantes dores do meu corpo aberto
E as profundas consciências naquela misericórdia divina
Eu acabei me cobrindo sob a sombra de um anjo negro
Mudando completamente meu antigo estado de aparência


Meus ossos eram os pedaços mais reconstituidos sobre as sobras
Do meu corpo que apresentavasse na falta de pele e músculos
Que com a queda entre a atmosfera e o chão se espalharam na terra
Em meio ao calor que derreteu o resto em carne sobrando
Apenas o detrimento dos restos que haviam sobrado em carne e asas queimadas


Os afagos encobertos que revestiram minhas costas em plumas
Transbordavam em vagas envergaduras a beleza singela
Ao fragmentarem-se com a queda morreram os vestigios
Jogados aos pedaços como palavras perdidas ao chão

A leveza destituía a beleza da suavidade
Acabando-se arrebentada na aurora de outrora
Pelas sobras sujas e negras da realidade
Com que se cobriram as minhas asas imponentes
E meus olhos celestes do nascer do sol
Se apagaram em cor tingida como eclipse da lua cheia

As vestes puras da seda branca delicada
De maresia ao vento que soprava
Jamais estiveram tão alimentadas
Por rasgos sobre as lugubres tiras
Maltrapilhas consumidas de sujeira
Que a terra alimentou por completo
De escuridão manchada em sujeira e sangue

As trevas se tornaram a escuridão que apagou minha noite
Foi algo que destrui a minha essência
Com um simples fechar de asas
Que a morte anda com aqueles passos lentos
Sobre o que possa acontecer a qualquer minuto
Onde se fecha a leveza de um anjo negro
Nessa escolha que ousei-me atravessar o caminho

E com o julgamento em que fui-me imposto
Me cubro sobre um manto negro dos restos de minhas roupas
Em busca do tempo e das horas que cada pessoa carrega
Eu as levo até seu destino inevitável para pagar
O preço da escolha que fiz quando joguei-me do céu
Caminho na terra pelo resto da eternidade ou até o fim dela.

 
Autor
Beto
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