Prosas Poéticas : 

Sou eu?

 
As vezes tento equivocadamente compreender quem sou,ou seria o que sou?
Dentre manias ou palavras patenteadas como minhas,percebo que não é meu e no mundo que penso ser o que sou,apenas coexisto em meio aos desprazeres de estar em uma jornada que me permite assumir,tactear tudo aquilo que a mim é interessante,e ao mesmo tempo dubio.
Buscando respostas em mim mesmo talvez onde tudo ainda taciturno se forma,porém sem expressões definitivas que não me impliquem ao efectivo e ao mesmo tempo não se intitulem como ilusório.Um emaranhando de fragmentos que vão se formulando,se ajuntando corredeira de sentimentos piscopáticos abaixo tendo como final apenas o que a todos é incerto.
Sei que não sou alguém imutável assim como tb não desejo ser tão transcendente ao ponto de esquecer-me do que na verdade sou sem ser,sem ter,ou seja tudo como uma possibilidade de construir um eu com os derivados,as particulas que encontrei e de valor tornaram a mim como tesouros que não consegui desprender-me.
Na verdade mal sei o que sou e não há definições,capacidade de estabelecer um ser movido de sentimentos que por si não tem principios,apenas anseios,desejo capaz de estabeler uma mudança constante e efectiva porém baseada no introspectivo
algo que não vêem porém se estabelece no meu quotidiano.
Vejo-me fixado,emaranhado em cada ato invariável que enfadonho sou
algo pré-estabelecido ainda que insolúvel me é,ou melhor, eu sou.
Assim entendo apenas o que vivo mas não explico apenas no que faço
Podendo ate ser questionado
Porém seria envolto o argumento mediante a resposta...<br />


"Morremos gestantes da ansiedade que nada espera."

 
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Junior A.
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