Poemas -> Tristeza : 

De ninguém

 
A ferida entorpece o corpo e eu
Não me importo
Anestésico, não sei…
O destino corre
Continua por eles
Profundos? Qual?
Chega e ceifo o fingimento
Pela eira das chagas
Pelos olhos me matas
Germinando triste quedo
És o passado
Colhido sempre cedo
És beira
De ninguém


«Antes teor que teorema, vê lá se além de poeta és tu poema»

Agostinho da Silva

 
Autor
bruno.filipe
 
Texto
Data
Leituras
634
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.