Poemas : 

no pescoço do moço - parte 4

 
ao sair do metro, um cheiro a frango invade-me as narinas, de facto apurado é este sentido.
de certa maneira isto não acaba aqui, quem à minha frente andar liberta os seus odores, bons e menos aceitáveis, eu tenho que fingir que não os cheirei, e é aí que engulo o meu desprezo.
mas fazer de conta é para os actores, o meu desprezo tim-tim-tim.

Manel, ao ver-me enforcar, cuspiu para o chão e pediu um desejo: que fosse morta bêbada.


a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..






 
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SantosAlmeida
 
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Enviado por Tópico
SantosAlmeida
Publicado: 24/05/2010 20:19  Atualizado: 24/05/2010 20:19
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 Re: no pescoço do moço - parte 4
you are a kid -
you were just a kid -
same as you -.

Enviado por Tópico
Caopoeta
Publicado: 25/05/2010 13:49  Atualizado: 25/05/2010 13:49
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 Re: no pescoço do moço - parte 4
sim;
bem bêbada sim,para a gente te puder comer tal e qual como se come um peru...
a minha mãe é que sabe fazer essas coisas.