quarta-feira.

saber aceitar este estado de alma é acreditar numa escrita única. verdadeira. sentida. dolorosa – sinto a falta das gaivotas, porque sinto a falta dos seu abraços. quero que voem em círculos cada vez mais pequenos por cima do meu próprio destino – penso como se pensar fosse respirar. não o é – pensar dói. maltrata-nos com o desconhecido – quero sempre saber mais do desconhecido. quero mais saber – descubro sempre os erros de um destino que não queria. mas quero continuar a descobrir – questiono esta amizade que em dias de vento nunca me fazem chegar os guinchos de um voo contra um destino que pensava que era nosso - não o é. é apenas meu – este vento é meu. e nas suas correntes encontro tudo o que quero escrever. a dor é inerente ao rumo de todos os ventos – este vento quando corre para sul faz-me escrever. as gaivotas voam sempre para sul

beijo mar

sampaio(r)ego

É assim como que dar um murro no estômago enquanto se exibe um sorriso que se contorce de cólicas emudecendo ainda mais o silêncio que se estatela num chão atapetado de penas e de perdas...

Só para te dizer que te leio e admiro e por vezes até abro a janela do comentário, mas aí, fico sem saber o que te dizer.
É aí que fecho a janela e saio de mansinho, sem te chegar a dizer coisa nenhuma.

Beijo

sim.em tudo há sempre um lado errado.uma permanente insatisfação.o amor talvez que não foi dado ou recebido,na altura que era imperativo que fosse.corremos depois atrás dele sem nunca o conseguirmos colocar lá ,no local e no tempo certo onde pertencia.a vida prossegue depois entre desejados encontros e magoados desencontros ou dolorosas ausências.e às vezes breves momentos da mais ilusória ,pura e bela felicidade.não deixam de ser possíveis e ao mesmo tempo reais esses momentos de paz.por eles lutamos,sofrendo quase sempre.mas não o fazer é desistir de sentir,por medo.seremos dele,do amor,sempre.talvez simplesmente dá-lo,em vez de esperar recebê-lo, seja um caminho ...

beijo