Vejo-me como uma criança que alegre brinca e cantarola canções de ciranda
E entristecem-se quando de longe o vento frio toca a varanda dizendo á ela:
-Vamos que a noite chega, o escuro toma conta do mundo e acaba-se com sua ciranda!
Logo seus olhos arregalam-se a brincadeira e a alegria se deparam com tristeza e a não nobreza da noite
Acaba-se a canção, cantarolar agora apenas quando a luz do dia se aflora
E a noite e o frio tomam conta de tudo
O medo aparece, a tristeza e a falta das canções permanecem
É difícil controlar o coração quando se lembra das cantarolas de canções
Demora-se para que os olhos se fechem, é possível apenas ouvir o vento soprando aos montes e dizendo:
-Dorme criatura, logo chegará à aurora trazendo a ti a luz do dia, preciso de teus sonhos para devolver-te as canções e tua alegria.
Vejo-me como uma criança que seus sonhos entregam a noite e de medo fecha os olhos para não ter que ouvir o vento soprando o monte,
Porém o espera todas as noites e só sonha tranqüila quando tem a certeza de que a noite irá partir quando o vento frio tocar a varanda
E trazendo de volta as canções de ciranda.
Verônica Cecília Lopes
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| visitante |
Publicado: 10/07/2010 19:09 Atualizado: 10/07/2010 19:09 |
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 Re: O medo da noite Muito bom!
Beijo!
V.
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