Observando vidas
Observando mares
Observando amores
Observando ares, nada é mais que amor
de amor tudo acontece
de amor a alma libera, me estimula, me desespera, me engana
caio em emboscadas
De amor vive-se tudo... vive-se nada.
Assim vivendo não sinto medo
vivo onde o mar já não me afoga, nem os ares me afoba
nem o frio me congela, nem o calor me faz esfera.
Observando, busco-me como um prol.
Quero vida, quero sol
quero o mar, quero o céu
quero mesmo um nada
a vida em cada estrada.
Quero provar da vida cada mar de amor
um amor em cada mar
e a cada amor teus ares mudar.
Verônica Cecília Lopes