Quando de mim, exalar a centelha de um beijo,
Roubado pelo teu imperioso coração,
Vir-me-ás com tanto carinho, e de sobejo,
Num enlace de almas, furtando minha emoção!
Haverá neste dia, a repleta verdade,
Como do corpo um querer se aventurar,
Romperias então, minha saudade,
Quando vieres a mim, me encontrar.
No teu vulto, meu retrato se ajeita,
E o teu cheiro, a minha alma alimenta,
Na magia freqüente deste amor.
Nossos beijos, se convulsam sutilmente,
E ao teu êxtase, meu deleite,
Em teus lábios de ardor!
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)