Um único dia que seja quero ser escritor. E ser escritor há-de ser muito mais que publicar um, dois, três ou mais livros. Há-de ser, com suor e lágrimas, um trabalho feito de esforço e dedicação. Há-de ser uma pesquisa e uma aprendizazem constante e depois uma resposta clara nos escritos que nasçam de mim enquanto escritor.
Procuro o reconhecimento por aquilo que faço e não por aquilo que sou!
Hei-de ter uma consciência permanente e se o meu objectivo nunca ousar ser alcançado, se esse reconhecimento nunca chegar, prometo-me, com glória e fé, não desistir e, principalmente, não usar estratégias de ataque aos que melhor escrevem que eu, para chamar para mim as atenções, e assim ser colocado no mesmo patar que estes, justamente, estão.
Mas por agora só me restam duas coisas: escrever e receber todas as críticas que assim entenderem dar-me.
Um dia, um único dia que seja, hei-de ser escritor.