Poemas : 

Colírio

 
Matemática numa hora dessas?
Nem pensar.
Não quero saber da baixa cotação do dólar,
A brava crise não abala meus nervos,
a União Europeia não enxergameus euros.

Quero um amor a cavalgar nuvens e astros
bem aqui na palma da minha mão.

Quero todos os poderes
e as mais belas palavras
valsando no compasso
da minha sinfonia.

Garçon, traga o colírio.

A cachaça evapora dos lábios,
a fumaça dos cigarros,
esconde meus olhos.

Há fugas na exatidão das horas,
e medidas imprecisas
nos versos que choras.


Poemas em ondas deslizam nas águas.

 
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RaipoetaLonato2010
 
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