Hoje eu não quero imaginar
Por minha mente para viajar
Tirar o sentido das coisas
Apenas refletir o mal-estar.
Muito cansado me sinto
De todo dia ao acordar, lutar
Contra isso que chamam de pânico
Não quero mais nisso pensar.
Suor, tontura, preciso parar
O que escrever nesse momento?
Bate uma profunda tristeza
Quero sentar no meio-fio e chorar.
Se vivo em uma gangorra astral
O ponto mais baixo devo estar
Como se estivesse olhando ao alto
Uma montanha que representasse a cura.
E eu, claro, não sabendo escalar
Me conformo com minha condição
Continuando na certa alucinação
Não era aqui que eu deveria estar.