Leu!?... vai ter que comentar!

... assim, fica demonstrado que a linguagem é um "exercício de ser", ou de vir-a-ser, que nunca esgota suas possibilidades! Só não entendo, não entendo mesmo a origem desse impulso de escrever! Podíamos simplesmente sair e apreciar o perfume das flores, fazer um negócio qualquer - comprar ou vender um carro, montar um burro castanho e beber uma aguardente macia enquanto o animal nos transporta por ruas calmas de uma antiga cidade de Minas, e isto, enquanto lemos Platão... Podíamos observar as luzes fracas nos interiores anoitecentes... podíamos fazer nada... E no entanto, nos pomos a escrever... como este escrito que acabo de cometer aqui, ó!
Pago-me, se aceitares um beijo carinhoso!

*Teus olhos? Na tua alma...pois escreves com ela.
Tocas-me.
Beijo de admiração
Karinna*

Por favor, coloque de volta o belo par de olhos.

Inspirou-me 2 haicais:


Interar tive
Dialogar com autor
Livros são livres

Ler só não quero
Preciso dialogar
Olá, Homero!

Sem os olhos e sem escrever...sentiste.
Da superficie mergulhaste no profundo da verdade ...nas incertezas,nas improbabilidades... todas as possibilidades do pensamento e da imaginação...que poderiam ser ou não?

Uma bela introspecção...tentar expressar o sentir em palavras só por aproximação...as linguagens das emoções são variadas e mutantes...as palavras aprisionam, são sepulcros dos sentimentos.

Divaguei bastante , porque gostei demais...e viajei.

Obrigada pela partilha

Abraços,ALICE

Boa noite Sterea, sua personagem fez uma visão holística da vida, e sendo assim enxergou o tudo e o nada, e cada um retira deste cenário o seu conteúdo de compreensão, parabens pelo seu instigante poema, MJ.

Onde pus eu os meus olhos? Fico sem fim bem aqui... mas não acho ruim não... Beijo vento bom