Falta uma hora para a hora de ir embora, ela chora e me implora pedindo que não vá, sem saber que eu já fui e sou, apenas, a sombra do que eu era...
Este poema é quântico na anomalia do verbo ir e na vontade que se tem de ir para o outro lado aonde não mora ninguém...
Este verso quebrado faz parte da canção e perdeu a rima por cima das andorinhas mortas pelo frio do verão e pelo descompasso e olvido deste envelhecido coração...
"Este poema é quântico na anomalia do verbo ir e na vontade que se tem de ir para o outro lado aonde não mora ninguém..."
por toda grandeza de tudo que aqui sempre nos oferece o amigo e poeta João, permita-me desta vez, homenagear o seu poema com esta composição da MPB. o interprete já está aonde moram todos, mas nos deixou no seu legado, entre outras, esta, lembrada por causa da segunda estrofe...
Re: ANSIEDADE e OLVIDO
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