Poemas : 

Nem tudo é tão perdido - Lizaldo Vieira

 
Nem tudo é tão perdido – Lizaldo Vieira
Pelo visto
Pra salvar o mel
A cabaça
O mundo em chamas
Buscaremos com fulgor dàlma
Na dor
No silencia
Na calma
Na raça
Na atitude
De nossa juventude
Irrequieta
Se a corte não resolve
O parlamento não resolve
Se a diplomacia não resolve
O sistema não resolve
Se nada resolve
Pelo vídeo da internet
Nem na matéria
Sensacionalista do jornal e da TV
Contaremos com braços
Cá temos vozes
Coragem
Mentes fortes
Querendo mudar o rumo
O prumo
O norte
Numa bela tarde de domingo
Sentamos nós
Fumando o cachimbo
Da paz
E da revolta cidadã
Conversamos com nossos sonhos e botões
A divisão do bolo
E sonhamos juntos
O justo sonho
De sabidos e tolos
Marchamos juntos
A marcha justa
Decisiva
Era vida em jogo
Nem que
O ferro e fogo
Conduzam por lá
Para o bom combate
Pro controle de uma realidade
Cantamos juntos
Dançamos juntos
Resolvemos juntos
O que poucos encastelados em palácios
Ignoravam
O apelo
O chamado á ordem cívica
Pau na moleira
Na boneca
Salve balaiadas
Sabe nada
Farrapos
Canudos
Zumbi dos palmares
Cacique Serigi
Chico Mendes
Não se rendem
Nem se vendem
Que todos os gritos
Agitos
Nos conflitos
Perdas
Desespero
Cortejos da escuridão e do medo
Façam valer
O sacrifício da coragem cívica
Não tenham sido em vão
“É com o cimento do tempo
E o sangue dos homens
Que se constrói a liberdade “
Salve Fausto Cardo
Líder de um estado
De um povo


Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
Autor
Lizaaldo
 
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