... como uma onda

Nem sei bem que dizer...
Mas tu já sabes que nem sempre é fácil comentar-te...

Mas gostei muito!

Beijo

Olá Mel,
A desilusão acontece quando menos se espera. "A porta" ao desejo, "cerrou-se" pouco tempo depois de entre aberta acolher "as labaredas" que "eclodiam ansiedadas", posto que a "trombeta rouca/impôs o tempo de recolher" e do desejo restou apenas um "beijo na saliva da boca", ou seja, muito pouco para quem muito desejava, isto é, sentir-se mulher, só o conseguindo apenas através do prazer, da palavra.
Os teus poemas são muito surrealitas. Neste poema a estratégia usada foi a comparação. Assim como a onda vem e vai, assim é o desejo, ficando apenas, o prazer das palavras, qual na masturbação que como acto de prazer é também ele um acto solitário. Parabens é um poema fogoso ainda que muito subtil, isto é, fazendo jus ao surrealismo. Parabéns. Gostei muito

A tua inspiração é também uma onda que nos resfresca a alma.
Beijo

É complicado assim comentar!
Mas a adaptação ou transformação em mulher, é algo assim de cruel e terrível.