Sonetos : 

ANTOLOGIA POÉTICA DE SOL FIGUEIREDO - SONETOS EM 2011

 
SONETO 1 - Aonde estará?


Mais um dia amanheceu,

E eu lembrando cada momento,

De tudo o que aconteceu,

Quando liberamos nosso sentimento!


Aonde estará aquele que me encantou,

Tão forte ao mesmo tempo tão carente?

Aonde estará aquele que um dia me ofertou,

O que eu sonhava tanto, fez-se tão contente!


A lágrima nesse momento

É uma companheira constante,

Na tristeza desse rompimento!


Queria revê-lo e matar essa saudade,

Pois só seu carinho e seu zelo,

Podem consumir essa enorme vontade!


© SOL Figueiredo

12/07/2011 às 12:00h

ANTOLOGIA CP 517

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SONETO 2 - Cansada ainda estou!


Desdenhaste todos meus carinhos,

E tudo que a ti entregaste.

Nossas vidas e nossos caminhos,

Sem rumo assim tornaste.


Cansada estou pois me magoaste,

Com tua falta de afeto e amor.

Nova amada cada dia arrumaste,

Como és um eterno sonhador!


Te digo: só teu amor me bastaria,

Repleto de carinhos e teu calor,

Contigo uma vida inteira viveria.


Não quero nada de valor para mim,

Nunca seria feliz sem teu amor.

Sim, o meu amor é teu, enfim!


© Sol Figueiredo

11/07/2011 – às 00:15h

ANTOLOGIA CP 517

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SONETO 3 - Cansada estou!


Minha vida sempre foi sofrida,

És minha vida, ó vida vivida!

Meu ser sofre todos dias sem você.

Minha dor fica aqui dentro a doer!


Serei eu, uma pessoa predestinada,

a sofrer assim nessa longa estrada?

Cansada estou de tanta desgraça.

Ó vida de nada, só e sem nenhuma graça!


Meu coração então te entreguei,

minha dor, meu passado eu expus,

meu sofrimento, toda minha cruz!


Surge a esperança d'um dia sob a lua,

sermos um único ser de paz e luz,

e termos este amor que tanto reluz!


© Sol Figueiredo

11/07/2011 – às 00:15h

Publicado no Recanto das Letras em 11/07/2011 – Reeditado em 13/08/2011

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SONETO 4 - Deficiência na alma!


O que seria ser deficiente?

Estou tentando responder,

Sinto-me tão insuficiente,

Aqui tentando escrever!


Sentindo na minha própria pele,

Então deficiência temporária,

Acredite, muita gente repele,

Ainda é uma lei tão primária!


Cega e não vejo toda mazela!

Talvez seja ainda tão surda,

Não ouço o choro vindo dela!


Tão sem tato, sem seu contato!

Com certeza, seja tão muda,

Se para todo mundo não grito!


© SOL Figueiredo

12/07/2011 – às 15:15h

Reeditado em 14/08/2011

Publicado no Recanto das Letras em 14/08/2011 - 3160037

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SONETO 5 - Em luto estou!


Sempre me fizeste um doce elogio,

Com palavras de carinho e atenção,

Só de lembrar, amigo, me arrepio,

Vou te ter sempre no meu coração!


Recebi nessa hora tão espantada,

Essa triste e dolorosa sentença.

A literatura brasileira enlutada,

Fica agora sem a tua presença!


Milton, seu desejo é nosso desejo,

Faremos tudo para essa conquista,

Prêmio Jorge Amado de Literatura,

Será então o nosso maior pelejo!


Falar de ti é falar de um sonho,

Embora ainda seja tão tristonho,

Refletir seu poetar, é o que almejo!


Que o Senhor Pai te dê um lindo lar,

Pois ao Seu lado sempre vais estar,

Deixo para ti, meu doce beijo!


© SOL Figueiredo

12/08/2011 - às 14h

Singela homenagem ao poeta e escritor Milton Gama, falecido em 10/08/2011.

Publicado no Recanto das Letras em 12/08/2011 – 14:25h

Código do Texto: T3155786

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SONETO 6 - Deficiência na minha alma!


Viu, eu sou mesmo deficiente.

Sim, deficiente total de afeto,

Claro, está assim tão evidente,

Enfim, meu amor não é completo!


Sei que minha deficiência,

Nunca foi fisicamente,

Já que minha resistência,

Está em abrir minha mente!


Não sou perfeita pelo que já passei.

Mas preconceito nunca eu tive,

Tanto que hoje sei que nada sei!


Doente meu coração, sofre dor,

Minha alma está deficiente,

Porque não tem ainda seu amor!


© SOL Figueiredo

12/07/2011 – às 15:15h.

Reeditado em 14/08/2011

Publicado no Recanto das Letras em 14/08/2011- 21:55h. Cód.: 3160304

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SONETO 7 - Esperança!


Seus passos serão o caminho,

Que minha vida em desalinho

Vai mudando assim de mansinho,

Buscando um novo rumo seguir!


Sua vida será uma guarida,

Um forte para a minha vida,

Como uma terra prometida,

De um destino a se cumprir!


Seus carinhos e beijos eu quero,

Com seu amor doce e sincero,

Destilando de vez meu torpor!


Que tudo seja do jeito que for,

Eu não quero mais nenhuma dor,

Apenas ser sua e ter o seu amor!


© Sol Figueiredo

15/08/2011 – às 16:01h

Publicado no Recanto das Letras em 15/08/2011 – 16:16h

Código do Texto: T3161571

Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.

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SONETO 8 - Decepção!


A decepção é um privilégio,

Como uma proteção divina.

Só o amor será um remédio,

A solução que a vida destina!


A decepção não é um lamento.

Um trampolim para fase melhor.

Tal dor assim, tanto sofrimento,

Acabamos aprendendo de cor!


É a hora de “sacudir a poeira”,

Amor certo para vida inteira,

Quem sabe, juntos envelhecer!


Depois de tamanha decepção,

Nunca mais quero sofrer não!

Valorizarei quem me merecer!


© SOL Figueiredo

13/07/2011 – às 15:45 Reeditado em 20/09/11

Texto inspirado de: "Decepção não é tristeza" de Elizabete Pires

Publicado no Recanto das Letras em 15/08/2011 – 21:54h

Código do Texto: T3162260

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SONETO 9 - À espera de um novo amanhecer!


Meus doces sonhos misturados,

Aos seus sonhos encantados,

Eles então serão comparados,

A um lindo e novo amanhecer!


Seu sorriso será um colírio,

Nos meus olhos em delírio,

Acabando com meu martírio,

Fazendo de mim um novo ser!


Eu escrevo das dores que sinto,

Verdade sim, acredite não minto.

Espero delas só me lembrar!


Seria alegria ler essa poesia,

Então perceber que tal agonia,

Nunca mais irei enfim passar!


© SOL Figueiredo

11/07/2011 – às 16:10h.

Reeditado em 20/09/2011

Publicado no Recanto das Letras em 16/08/2011 – 21:30h

Código do Texto: T3164199

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SONETO 10 - Encontrei Você!


Encontrei você num mundo virtual,

Onde cada um vê o amor tal qual,

Um amor daqueles que se pode ter,

Mesmo assim, ainda se pode crer!


Encontrei você num mundo de fantasia,

Onde cada um lê na inspiração da poesia,

Um amor daqueles que nem o seu ser,

Pode impedir o mesmo acontecer!


Encontrei você no mundo da solidão,

Onde a tristeza doía demais meu coração,

Sim, ele até então só sabia sofrer!


Encontrei você num mundo do amor,

Onde o carinho e esse doce ardor,

Me traz alegria, fazendo te querer!


© SOL Figueiredo

27/06/2011 – 01:50h – revisto em: 20/08/2011 22:20h

Publicado no Recanto das Letras em 20/08/2011 – 22:21h

Código do Texto: T3172331

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SONETO 11 - Felicidade em ter você!


Felicidade é um estado de ser,

Não só um simples momento,

Onde aquele doce sentimento,

Peço sempre com você viver!


Acordo em cada novo amanhecer,

Fico a lembrar o seu olhar em mim,

Desejando ser tocada por você sim,

Querendo em você, toda me perder!


Ter você para toda minha vida,

Nunca mais aquela dor sofrida,

Para sempre dela me esquecer!


Um amor assim é só felicidade,

Com você será uma eternidade,

Enfim juntos vamos envelhecer!


© SOL Figueiredo

20/08/2011 - 23:50h

Publicado no Recanto das Letras em 21/08/2011 – 00:07h

Código do Texto: T3172499

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SONETO 12 - Gostaria!


Gostaria a partir desse dia,

Não precisar mais sofrer!

Assim sem essa nostalgia,

Pra sempre eu vou viver!


Gostaria, ah como eu queria,

Enfim, nunca mais te perder!

Escrever nessa triste poesia,

Que quero pra sempre te ter!


Gostaria nessa noite fria,

Ter sempre tua companhia

E nunca mais ver-te partir!


Ó, como eu ainda gostaria,

Melancolia não mais sentir!

Só harmonia vai sim existir!


© SOL Figueiredo

15/07/2011 – às 18:45h Reeditado em 21/08/2011

Publicado no Recanto das Letras em 21/08/2011 – 13:31h

Código do Texto: T3173337

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SONETO 13 - Coração Apaixonado!


Ó meu coração apaixonado,

Só há em ti aquela emoção.

Ouvi uma canção ao teu lado,

Transbordou-o de tanta paixão!


O amor agora transformado,

Eu estou sim toda na tua mão.

Um amor lindo e sem pecado,

Carregado de tanta sensação!


Nesta pura e doce curtição,

Pelas bocas assim enlaçados,

Com essa tamanha perdição!


Então, nosso amor não é em vão,

São destinos enfim atrelados,

Atados numa perfeita união!


© SOL Figueiredo

09/08/2011 – às 18:55h.Reeditado em 21/08/2011

Publicado no Recanto das Letras em 21/08/2011 – 19:40h

Código do Texto: T3173895

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SONETO 14: Frio!


Como posso sentir tanto frio,

Se eu moro no estado do Rio?

Tem horas que dá muito arrepio,

Parece até que vou congelar!


Ó Meu Deus, esse tal suplício,

Nesse tempo, sair é sacrifício,

É como se atirar no precipício,

Haja coragem para enfrentar!


Pior então é o frio na relação,

Que bate direto no coração,

Seu amor por mim está a gelar!


Não sei o que dói mais agora,

Se é o frio que está lá fora,

Ou ter você mesmo sem me amar!


© SOL Figueiredo

22/08/2011 – às 16:30h.

Publicado no Recanto das Letras em 22/08/2011 – 16:34h

Código do Texto: T3175625

Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.

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SONETO 15 - Espero por ti!


Saibas que quando tu partiste,

Tudo que era doce, ficou triste,

Meu coração por ti só insiste,

Sim, aquele amor ainda existe!


Ser feliz contigo eu quisera,

Ter teu amor nunca pudera,

Estou sozinha à tua espera,

Sentindo essa dor que impera!


Saibas que teus poemas eu li,

De ti, muitas saudades senti,

Pena, esse amor eu não vivi!


Ser amada por ti, sempre quis,

Nessa vida sou uma aprendiz,

Meu coração me diz: seja feliz!


© SOL Figueiredo

25/08/2011 – às 17:00h.

Publicado no Recanto das Letras em 25/08/2011 – 17:04h

Código do Texto: T3181800

Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.

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SONETO 16 - Fases da Lua!


A noite veio nos espiar,

E a lua ali a nos clarear,

Sou mulher intensa e tua,

Mulher de fases como a lua!


Em minha fase nova,

Tudo em mim se renova,

Cada fase crescente,

Tudo torna-se diferente!


Na minha fase cheia,

O sangue ferve na veia,

Só um instante na minguante!


Minha vida anda assim,

Um dia bom e outro ruim,

E cada vez mais sufocante!


© SOL Figueiredo

18/07/2011 – às 00:35h Reeditado em 29/08/2011

Publicado no Recanto das Letras em 29/08/2011 – 15:49h

Código do Texto: T3189105

Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.

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SONETO 17 - Lua Nua!


Nessas voltas em que dá a linda lua,

Sempre ilumina toda minha rua,

Fico a olhá-la pela janela,

Não há enfim coisa mais bela!


Pela manhã, estou na cama tua,

Ao teu lado, fico toda nua.

Meu corpo inteiro a te propor,

Carinhos feitos de pleno amor!


Queria ser perfeita como ela,

Viver assim sem menor cautela,

Te amar sem ter o menor pudor!


Sei que nunca mais serei tua,

Mesmo assim queria ser tua nua lua,

Seja lá do jeito que preciso for!


© SOL Figueiredo

18/07/2011 – às 00:35h

Reeditado em 22/10/2011

Publicado no Recanto das Letras em 29/08/2011 – 19:56h

Código do Texto: T3189514

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SONETO 18 - Bem Vindo, Meu Amor!


Naquele dia, quando aqui chegou,

Na mesma hora, você percebeu,

Que de pernas bambas me deixou,

Logo, meu coração enlouqueceu!


Uma semana foi se passando,

Cada vez mais nos conhecendo,

Nosso amor então aflorando,

Esse calor só nos aquecendo!


Meu corpo que tanto te desejou,

Muitos carinhos entre nós rolou,

Assim o nosso amor nasceu!


Bem vindo, o meu coração falou,

Seu calor jamais se esqueceu!

Meu amor agora é todo seu!


© SOL Figueiredo

06/08/2011 – às 17:55h.

Reeditado em 30/08/2011

Publicado no Recanto das Letras em 30/08/2011 – 17:21h

Código do Texto: T3191274

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SONETO 19 - Hoje!


Hoje, foi um dia que eu nem sabia,

De tanta dor, meu coração calou,

Não percebia, mas eu já te perdia,

Mesmo assim o tempo não parou!


Hoje, aqueles beijos até queria,

Mas foste comigo assim tão frio,

Percebi que você não deixaria,

Pois não sentiu nenhum arrepio!


Hoje, meu coração de amor doeu,

Pedia que eu saísse dessa agonia,

De tamanha dor que até sofreu!


Hoje, nessa noite fria gostaria,

De só estar em tua companhia,

Esse doce amor não pereceu!


© SOL Figueiredo

19/07/2011 às 14:25h

Reeditado em 31/08/2011

Publicado no Recanto das Letras em 31/08/2011 – 17:21h

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SONETO 20 - Karen!


Karen, serás sempre minha neném,

Te amo sim, minha doce princesa,

Não te trocaria por nenhum vintém,

Daria minha vida em tua defesa!


Coitado desse meu coração,

É sempre culpado sem ter razão,

Carregado de tanta emoção,

Espera ainda pelo teu perdão!


Com todo meu carinho e amor,

Saibas que estarei ao teu dispor,

Sua mãe sempre serei, seja como for!


Só quero de ti o teu amor, meu bem,

Aquecendo meu coração também,

Desde que nasceu, tu és o meu amor!


© SOL Figueiredo - 03/09/2011 às 14:30h

Publicado no Recanto das Letras em 03/09/2011 – 17:21h

Código do Texto: T3199213

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SONETO 21 - Meu desejo!


Nesse momento, meu único desejo

Estar ao teu lado é o que eu ensejo,

Te abraçar apertado, tanto almejo,

Sentindo em mim o sabor do seu beijo!


Quando você surgiu naquele dia,

Me trouxe assim tamanha alegria,

Senti invadir em mim essa euforia,

Mas hoje só restou dor e agonia!


Nessa falta que você ainda me faz,

Nunca pensei que fosse mesmo capaz,

De me arrepiar e tirar a minha paz!


Já não sei mais nem o que devo pensar,

Pois só há a sua imagem no meu olhar,

Enfim ao seu lado eu desejo estar!


© SOL Figueiredo

21/07/2011 – 09:15h - Reeditado em 04/09/2011

Publicado no Recanto das Letras em 04/09/2011 – 20:52h

Código do Texto: T3100863

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SONETO 22 - O desamor!


Aquele amor, que um dia destruiu,

Aquilo tudo que eu sinto agora,

Meu coração então ainda chora,

Tanta dor, que o encantamento ruiu!


Nem sei dizer se seu desamor doeu,

Mesmo com toda sua indiferença,

Aquela que decretou minha sentença,

Me fez sofrer, pois seu amor não era meu!


Não sou absolutamente nada,

Vagando nessa longa estrada,

O que será de mim sem seu calor?


Então agora, o que é que eu faço,

Se meu amor se quebrou em pedaço,

De só receber esse desamor!


© SOL Figueiredo

21/07/2011 – 16:40h

Reeditado em 10/11/2011

Publicado no Recanto das Letras em 05/09/2011 – 23:46h

Código do Texto: T3203028

Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.



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SONETO 23 - Indiferença!


Tudo se quebrou quando me deixou,

O que sobrou, foi a indiferença.

Nunca me amou, só me desprezou,

Despedaçou-se a esperança!


Agora eu sei, depois até pensei,

Nunca passei tal indiferença.

Hoje eu falei, que nunca farei,

E o terei só na minha lembrança!


O tempo passou e você mostrou,

Que por mim nunca se apaixonou,

Só restou muita indiferença!


Te perdoar vou, em paz ainda estou,

Até o meu amor você detonou,

Já bastou! Tanta indiferença!


© SOL Figueiredo

18/07/2011 – 23:50h - Reeditado em 07/09/2011

Publicado no Recanto das Letras em 07/09/2011 – 15:28h

Código do Texto: T3206096

Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.

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SONETO 24 - Tédio!


Tudo em ti parece mistério,

Nunca dizes quem realmente és,

Tudo em ti parece tão sério,

Estás sempre alegre, ou ao revés!


Quero acreditar nas tuas falas,

De um jeito claro, ou ao invés.

Sabes tudo, mesmo quando calas,

Verdade, ninguém chega aos teus pés!


Cansas então por qualquer motivo,

Procuras algo alternativo,

Falas sempre nesse tal de tédio!


Talvez haja um dispositivo,

Tem que ser algo bem positivo,

O amor deve ser esse remédio!


© SOL Figueiredo

08/09/2011 – 16:40h

Publicado no Recanto das Letras em 08/09/2011 – 16:45h

Código do Texto: T3208095

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SONETO 25 - Antítese!


Quando nós vivíamos distantes,

Nosso sentimento era intenso,

O amor crescia em todos instantes,

Lembro disso cada vez que penso!


Agora contigo ao meu lado,

Nosso sentimento está esfriado,

O amor parece estar congelado,

Sinto-o cada vez mais distanciado!


Distância não é estar longe do outro,

É estar perto sem sentir-se junto,

Não ter alguém pleno aqui dentro!


Nossa relação está sim em crise,

Piora a situação sobre esse assunto,

Estamos vivendo uma antítese!


© SOL Figueiredo

12/09/2011 – 15:15h

Publicado no Recanto das Letras em 12/09/2011 – 15:15h

Código do Texto: T3215408

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SONETO 26 - Despedida!


Sua fala deixou-me surpresa,

Na hora do café sobre a mesa,

Então disseste que ias embora.

Sim, havia chegado a tua hora!


O que havia me deixado perplexa,

Foi a forma de agir tão complexa,

Ontem nada disseste a respeito,

Para me apunhalar desse jeito!


De tal maneira, me senti traída,

Até pensei que eras minha vida,

No meu coração eras o eleito!


Assim voltas para tua morada,

Não sei mais se sou tua namorada,

Despedes, levas contigo meu peito!


© SOL Figueiredo

12/09/2011 – 19:15h

Publicado no Recanto das Letras em 12/09/2011 – 19:20h

Código do Texto: T3215791

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SONETO 27 - Sorriso!


Este sorriso eu te dedico,

Minha alegria aqui estampada,

Lembrando de ti assim eu fico,

Mesmo com a tua debandada!


Eu não me sinto abandonada,

Já esperava tua desistência,

Sabia que não querias mais nada,

Não terias tamanha paciência!


Eu não quero dizer-te adeus,

Muito menos sofrer com as dores,

De nunca mais beijar os lábios teus!


Agora estou aqui recomeçando,

Uma vida sem sentir rancores,

Em paz, vou enfim te perdoando!


© SOL Figueiredo

14/09/2011 – 15:15h

Publicado no Recanto das Letras em 14/09/2011 – 15:15h

Código do Texto: T3219339

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SONETO 28 - Brilhante!


Pensas que tens uma mente brilhante,

Dizes sempre isso a todo momento,

Não percebes o quanto és arrogante,

Tiras logo isto do teu pensamento!


Se fosses humilde, serias brilhante,

Assim, tua alma teria tanto brilho,

Até ofuscaria a todos por um instante,

Como se tivesse apertado o gatilho!


Ninguém merece sua presunção,

Ficas só contando sobre si mesmo,

Nem percebes que és um sem noção!


Então, precisas ter mais paciência,

Sem atirar teu orgulho a esmo,

Ao mostrar enfim a tua inteligência!


© SOL Figueiredo

15/09/2011 – às 15:57h.

Publicado no Recanto das Letras em 15/09/2011- 16:07h. Cód.: 3221359

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SONETO 29 - Amizade!


Sou feliz por ter a sua amizade,

É um sentimento muito nobre,

Só quando perdemos se descobre,

Quanto vale a tua afetividade!


Amizade é um doce sentimento,

Não é algo que se possa comprar,

Mas sei que você pode me dar,

Sem fazer qualquer julgamento!


Tua amiga serei para toda vida,

Na hora boa ou mesmo na doída,

Juntos sempre até no sofrimento!


Conte com minha sinceridade,

Ofereço-te toda lealdade,

Acredite, sem qualquer fingimento!


© SOL Figueiredo

15/09/2011 – às 18:22h.

Publicado no Recanto das Letras em 15/09/2011- 18:26h. Cód.: 3221606

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SONETO 30 - Lágrimas Nunca Mais!


Acabou-se essa dor enfim,

Chorar por ti não quero nunca mais.

Todas lágrimas secaram em mim,

Ser feliz sim, eu quero demais!


Nunca mais vou deixar me maltratar,

Me fizeste mal com teu humor infernal,

Quero amor real, é muito natural.

Não pense que vais mais me humilhar!


Vou voltar a sentir água na boca,

Pois a vontade em mim já não é pouca,

De o olhar e ficar assim tão louca!


Viu, parecia que não ia conseguir,

Por fim já passou tudo por aqui,

Espero que pares de me perseguir!


© SOL Figueiredo

20/07/2011 – 22:50h Reeditado em 16/09/2011

Publicado no Recanto das Letras em 16/09/2011 – 20:51h

Código do Texto: T3223800

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SONETO 31 - Romperam-se os laços!


Nesse instante queria estar em teus braços,

Rompendo as barreiras da minha carência,

Afogando essa amarga dor da tua ausência,

Isso nunca mais terei, romperam-se os laços!


Mesmo distante sinto daqui a tua presença,

Depois dessa intensa e frágil convivência,

O tempo é testemunha em minha existência,

Deixando lá no fundo essa dura sentença!


Penso constante no calor invadindo meu ser,

Ao lembrar do doce sabor de teus lábios,

Nesse momento era tudo o que eu queria ter!


Buscar o caminho para acertar nosso passo,

Faríamos se fossemos verdadeiros sábios,

Tornando-nos dois amantes no novo enlaço!


© SOL Figueiredo

25/07/2011 – às 15:05h Reeditado em 18/09/2011

Publicado no Recanto das Letras em 18/09/2011 – 10:55h

Código do Texto: T3226422

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SONETO 32 - Olhar Silenciado!


Enquanto te queria e cariciava,

Não entendia pois parecias tão frio,

Ficava o tempo todo arredio,

Teu desprezo me maltratava!


Sabias de tudo mas não falavas,

Apenas comigo não querias mais,

Sentia que distante ainda estavas,

Não percebia, tinhas voltado à traz!


Meu olhar de doce, só chorava,

Tinha acabado aquela magia,

Ao ver que teu amor só fingia!


Nada adiantaria se tivesse ficado,

Entendi que tudo foi uma fantasia,

Sim, meu olhar ficou silenciado!


© SOL Figueiredo

18/09/2011 – às 13:35h

Publicado no Recanto das Letras em 18/09/2011 – 13:39h

Código do Texto: T3226688

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SONETO 33 - Bastaria um segundo!


Bastaria um segundo para sorrir,

Apenas outro segundo para chorar,

Ao deixá-lo para sempre partir,

Mais um segundo para vê-lo ficar!


Bastaria um segundo para esse amor,

Um segundo apenas para te propor,

Não me deixes assim eu te diria,

Uma vida contigo é o que eu queria!


Nunca é tarde para ser feliz,

Esse é o recado que meu coração,

Todos os dias ele ainda me diz!


Bastaria um segundo para voltar,

Outro segundo para o perdão,

Só mais um segundo para te amar!


© SOL Figueiredo

18/09/2011 – às 15:45h

Publicado no Recanto das Letras em 18/09/2011 – 15:57h

Código do Texto: T3226878

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SONETO 34 - Mar... Brando!


Pensar em ti, traz muita emoção,

Teu sorriso deixou de nos alegrar,

Amigo, vou lembrar de ti, sem chorar.

Estarás pra sempre no meu coração!


Marlon, foi embora como o mar,

Levado por essa dolorosa doença,

Com seu afeto sempre a nos amar.

Triste ficamos sem tua presença!


Brando, com tamanho sofrimento,

Parecia alegre a todo momento,

Nunca mostrou diante de tal pelejo!


Que o Senhor Pai te dê um lindo lar,

Pois ao Seu lado sempre vais estar,

Deixo para ti, meu doce beijo!


© SOL Figueiredo

27/09/2011 - às 22h

Singela homenagem ao querido aluno Marlon Brando, falecido em 17/09/2011.

Publicado no Recanto das Letras em 28/09/2011 – 17:53h

Código do Texto: T3246288

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SONETO 35 - Razão ou Coração!


Ora, me disseste que cansaste,

Achando então que tinhas razão,

Foste tu que me abandonaste,

Despedaçando meu coração!


Meu amor que agora recusaste,

Sofre sem saber um real motivo,

Cansada estou, pois me magoaste,

Com seu desprezo, mal destrutivo!


Razão no coração não pode mandar,

São emoções que me trazem paz,

Que só a tua presença me faz!


Coração na razão pode dominar,

Cada poema teu encantas mais,

Tirar-te de meu coração jamais!


© SOL Figueiredo

30/09/2011 – às 01:40h

Publicado no Recanto das Letras em 30/09/2011 – 01:42h

Código do Texto: T3249140

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SONETO 36 - Ninguém me marcou assim!


Naquele tão presente momento,

Que eu precisava de um conforto,

Tiraste do meu peito, o sofrimento,

De um coração assim, quase morto!


Uma vida ainda só em detrimento,

Precisando abrigar-se num porto,

Meu amor busca um renascimento,

Que traga luz, seja um reconforto!


Talvez eu nunca nem te mereça,

Vens toda hora em minha cabeça,

Compraste meu coração de graça!


Te amo, mesmo que não pareça,

Quero sim, que o amor aconteça,

Meu coração é seu, ninguém traça!


© SOL Figueiredo

30/09/2011 – às 21:10h

Publicado no Recanto das Letras em 30/09/2011 – 21:22h

Código do Texto: T3250646

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SONETO 37 - Descortinando a Verdade!


A cada novo dia que amanhece,

Nunca abandones a esperança,

Deixe-a fluir feito uma criança,

Pois novo Sol vem e te aquece!


Vem tirar a dor que ora entristece,

Sim, a esperança logo te alcança,

A tristeza será só uma lembrança,

De um amor que não te merece!


Descobriu-se a tamanha maldade,

O que fazia assim era covardia,

Nunca houve a tal sinceridade!


Ninguém por muito tempo te engana,

Mostrando-se de forma desumana,

Descortinando enfim a verdade!


© SOL Figueiredo

01/10/2011 – às 22:50h

Publicado no Recanto das Letras em 01/10/2011 – 22:58h

Código do Texto: T3252519

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SONETO 38 - Mente que Mente!


Queria te tirar da minha mente,

A todo momento estás presente,

Já que nunca mais poderei te ter,

Urgente, preciso te esquecer!


De que adiantaria estar ao teu lado,

Se mesmo aqui, ainda estavas ausente,

Deixando meu amor tão dependente,

De tua doce presença, meu amado!


Tentei algumas vezes te desprezar,

Como fizeste sempre comigo,

Eu até fingi não mais te amar!


Descobri então que quero ficar,

Na tua vida sim, só como amigo,

Meu coração nunca mais vai chorar!


© SOL Figueiredo

02/10/2011 – às 21:05h

Publicado no Recanto das Letras em 02/10/2011 – 21:17h

Código do Texto: T3254106

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SONETO 39 - Por onde andava esse amor!


Por onde andava esse amor,

Apenas dolorosa dor deixou,

Dizendo que eu era sim seu amor,

Foi embora e me abandonou!


Por onde andava esse amor,

A cada dia que então passava,

Mais longe de mim você ficava,

Eu estou sofrendo seu desamor!


Por onde andava esse amor,

Chorando tanto, mas não tem jeito,

Viverei assim, sem nenhum rancor!


Agora ainda resta essa dor,

Que reside dentro do meu peito,

Por onde andava esse amor!


© SOL Figueiredo

03/10/2011 – às 17:10h -Reeditado 11/11/2011

Publicado no Recanto das Letras em 03/10/2011 – 17:15h

Código do Texto: T3255587

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SONETO 40 - Ser poeta!


O que é ser poeta afinal?

Não teria uma única resposta,

Uma busca de inspiração tal,

Surge a poesia como proposta!


Umas são inspiradas pela dor,

Outras por um lindo amor,

No computador ou no papel,

Como um artista sem pincel!


Nesse cenário de torpor,

Alegre ou chorando do seu jeito,

O poeta desafia a compor!


Mesmo só lhe reste a dor,

Desafogando o teu peito,

Eis uma obra e seu autor!


Homenagem ao Dia Internacional do Poeta!

© SOL Figueiredo

04/10/2011 – às 23:10h

Publicado no Recanto das Letras em 04/10/2011 – 23:14h

Código do Texto: T3258216

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SONETO 41: Amanhecer Sem Você!


Foste embora assim da minha vida,

Lembro-me de ti a todo momento,

Sofro sim com esse vão sentimento,

Ó, como dói agora, 'stou tão perdida!


Do teu jeito, enfim, me jogaste fora,

Como se eu fosse um nada na tua vida,

Fugiste de mim, parecia uma bandida,

Não merecia teu desprezo nessa hora!


Ó, longa estrada dessa vida tão sofrida,

Quando imaginava a teu lado viver,

Deixaste-me, minha vontade foi contida!


Sua imagem surge a cada amanhecer,

Pensar em ti me só traz contentamento,

Suave como vento, acalmando meu tormento!


© SOL Figueiredo

05/10/2011 – às 19:56h

Publicado no Recanto das Letras em 05/10/2011 – 19:59h

Código do Texto: T3259764

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SONETO 42: Cada parte de ti, em mim!


Cada parte de ti, em mim ainda ficou.

Mesmo assim, nada mudou na tua vida,

Partiste, deixando-me tão triste e sofrida,

Desde então, meu coração despedaçou!


Nem sei o que poderá acontecer agora,

Só sei que te quero, ó meu amor amado!

Tão longe estás, não tenho suportado,

Eis que estás dentro de mim toda hora!


Embora, não foste feliz ao meu lado,

Não penses também que eu não sofri,

Nunca te deixei ver-me chorar, até sorri!


Agora, quanto mais os dias vão se passando,

Pensamentos ficam quase me devorando,

A todo instante, meus desejos pecam por ti!


© SOL Figueiredo

06/10/2011 – às 15:59h

Publicado no Recanto das Letras em 06/10/2011 – 16:15h

Código do Texto: T3261362

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SONETO 43 - Nada doce infância!


Minha infância doce, que nada!

Meu olhar, de doce, era tão triste,

Dor igual assim, ainda não existe,

Perdida e esquecida pela vida!


Daqueles que esperava-se amor,

Só desafeto e abandono restou,

Muita amargura em mim ficou,

O carinho deu lugar à muita dor!


Aonde foi parar aquela menina,

Que só queria atenção e carinho,

Sofreu com rejeição em seu ninho!


E pensar que a pobre pequenina,

Teve então sua inocência roubada,

Nem mesmo a infância foi poupada!


Pela passagem do Dia da Criança, uma homenagem à todas as meninas violentadas pela vida!

© SOL Figueiredo

12/10/2011 – às 01:25h

Publicado no Recanto das Letras em 12/10/2011 – 01:36h

Código do Texto: T3271554

Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.

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SONETO 44 - Te Agradeço!


Só agora, posso então entender,

A força poderosa das mãos Dele,

Sentindo tamanha dor na pele,

Ao deixar-me sozinha, a sofrer!


Ontem, eu tive uma revelação,

Que foste um mero instrumento,

Desde nosso primeiro momento,

Operando em minha salvação!


O encontro com Ele, te agradeço,

Receber essa Paz não tem preço,

Só o Amor do Senhor preciso ter!


Quero do fundo do meu coração,

Te dizer, que estás em minha oração,

Tenhas muitas bençãos em teu viver!


© SOL Figueiredo

14/10/2011 – às 17:20h

Publicado no Recanto das Letras em 14/10/2011 – 17:29h

Código do Texto: T3276671

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SONETO 45: Amava!


Amava teu olhar carinhoso,

Que me encantava com emoção.

Teu sorriso tão maravilhoso,

Encheu meu coração de afeição!


Amava tua voz no meu ouvido,

Que mais parecia uma suave canção.

Teu tocar deixava meu ser perdido,

Com essa deliciosa sensação!


Amava o gosto doce da tua boca,

Teus beijos me deixava tão louca,

Amava toda essa paixão!


Ser amada por teu corpo em fusão,

Que teu calor me transbordava,

Sim, era assim que eu te amava!


© SOL Figueiredo

16/10/2011 – às 18:35h.

Publicado no Recanto das Letras em 16/10/2011 – 18:40h

Código do Texto: T3180577

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SONETO 46 - Tua Inteira!


Cansei de ser apenas a tua metade,

Quero ser pra sempre tua inteira,

Nada de ser apenas cara metade,

Ser tua intensa e verdadeira!


Cansei de ser metade da laranja,

Sou aquela que ainda te ama,

Não sou santa, nem ao menos anja,

Minha cama todos dias te chama!


Despertando a fêmea daqui dentro,

Te querer assim sem total pudor,

Sentindo todo calor do teu amor!


Ser da tua vida o único centro,

De desejos e de doces sabores,

Apenas eu, dentre tantos amores!


© SOL Figueiredo

22/10/2011 – às 22:50h

Publicado no Recanto das Letras em 22/10/2011 – 23:02h

Código do Texto: T3292632

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SONETO 47 - Nosso Sonho!


Amanheceste deste lindo sonho,

Estarei contigo sempre, meu amor,

Embora de modo tão tristonho,

Que trazes pra ti tamanha dor!


Eu queria estar aí ao teu lado,

Sentir sim de teu corpo teu calor,

Beijar ardentemente meu amado,

Amando-te sem o menor pudor!


Não lamentes nada nessa vida,

Verás que essa dor tão sofrida,

Será um dia só mero passado!


Viveremos esse sentimento,

De alguma forma, ser amado,

Hoje e em qualquer momento!


© SOL Figueiredo

23/10/2011 – às 10:35h

Publicado no Recanto das Letras em 25/10/2011 – 22:01h

Código do Texto: T3298206

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SONETO 48 - Eu Te Amo!


Nunca desistas de teu grande amor,

Seja ele de uma forma qualquer,

Te faça feliz, seja lá como for,

Levando felicidade a quem te quer!


Amor não requer ter dinheiro,

Basta doar esse sentimento,

Que seja então verdadeiro,

Terás amor a todo momento!


Não saberia nunca te dizer,

Se seria feliz sem teu amor,

Por isso estou aqui a te propor!


Venha para mim, meu bem querer,

Venha me amar, meu querido,

Venha ser meu eterno abrigo!


Inspirado a partir do soneto EU AMO VOCÊ de Marcos Loures.

© SOL Figueiredo

23/10/2011 – às 23:10h

Publicado no Recanto das Letras em 26/10/2011 – 22:51h

Código do Texto: T3300238

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SONETO 49 - Amo-te tanto!


Amo-te tanto, como nunca antes,

Teu amor coloriu meu amanhecer,

Seremos sim, eternos amantes,

Buscando, enfim, um lindo renascer!


Amo-te a cada dia, a cada instante,

Como um beija-flor que ama a flor,

Te vejo magnífico como um mirante,

Que descortina o céu pleno de amor!


Amo-te cada noite, a cada manhã,

Como sol que brilha para sua lua,

Quero ser tua amada, ser toda tua!


Amo-te hoje e te amarei amanhã,

Amo-te amiga, amo-te amante,

Por toda minha vida, eternamente!


Inspirado a partir do soneto EU TE AMO de Marcos Loures.

© SOL Figueiredo

24/10/2011 - 16:25h

Publicado no Recanto das Letras em 27/10/2011 – 23:41h

Código do Texto: T3302218

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SONETO 50 - A Chama se Apagou!


A chama do meu peito se apagou,

De tamanha dor que por ti sofreu,

Mas meu amor ainda não acabou,

Sim, será para sempre todo teu!


Lembro-me daquele amanhecer,

Um pedaço dessa nossa história,

Ao teu lado, vendo o Sol nascer,

Viver contigo seria uma vitória!


Contei nos dedos os dias felizes,

Que nos amamos tão loucamente,

Um sentimento que deixou raízes!


Nosso amor como arco-íris que surgiu,

Tão lindo e colorido, de repente,

Foi-se embora... Então, sumiu!


Inspirado a partir do soneto A CHAMA NO MEU PEITO de Marcos Loures.

© SOL Figueiredo

29/10/2011- 18:55h

Publicado no Recanto das Letras em 29/10/2011 – 19:38h

Código do Texto: T3305552

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SONETO 51 - Preconceito!


Existe ainda tanto preconceito,

Tendo uma atitude insensível,

Vinda de um ser tão desprezível,

Uma total falta de respeito!



Não há somente preconceito racial,

Os deficientes o sofrem também,

Para trabalhar sempre há um porém,

Só com vagas reservadas no edital!



Se for baixo ou gordo já é motivo,

Para duras ironias... Se hiperativo,

Chamam logo o sujeito de anormal!



A separada é tachada de vulgar,

Como se não pudesse mais amar!

Quando teremos um mundo ideal?


© SOL Figueiredo

30/10/2011- 22:28h

Publicado no Recanto das Letras em 30/10/2011 – 22:38h

Código do Texto: T3307701

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SONETO 52 - Solidão!


Esse amor veio como vendaval,

Arrastou de dentro do coração,

Toda dor, vinda dessa solidão,

De uma vez só, como 'um temporal!


Solidão de estar assim sem você,

Dessa falta que só você me faz,

Tirando de mim, toda minha paz,

Sem conseguir nunca te esquecer!


Se teu amor é só um sonho banal,

Para mim é mais que um sentimento,

Sim, meu amor por ti é muito real!


Com você, viver esse lindo momento,

Derrubando tudo que estava mal,

Ah, livrando-me de tal sofrimento!


© SOL Figueiredo

04/11/2011 – 23:45h

Publicado no Recanto das Letras em 04/11/2011 – 23:51h

Código do Texto: T3317965

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SONETO 53 - Teu Canto Me Encanta!


Em teu canto tu falaste em amor,

Mesmo em simples palavras te digo,

Ninguém te ama mais que eu, amigo,

Seja lá do jeito qualquer que for!


Antes que amanhecesse esse dia,

Tu estavas em meu pensamento,

Sinto-te em mim a todo momento,

Quero-te aqui, em minha companhia!


Sonho o teu sonho, com total prazer,

Faço tudo para ficar contigo,

Grita alto que sou teu bem querer!


Faz de mim teu ancoradouro,

Que seja então teu doce abrigo,

Não negue esse amor que vale ouro!


© SOL Figueiredo

06/11/2011- 17h.

Publicado no Recanto das Letras em 06/11/2011 – 21:42h

Código do Texto: T3321175

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SONETO 54 - Encanto com teu canto!


Em ti quero assim me espelhar,

Trazendo um amor de verdade,

Será sim com total liberdade,

Sentimento tão puro a espalhar!


De certo, que tu estás bem longe,

Mesmo com toda dificuldade,

Te quero hoje e na eternidade,

Sem qualquer dúvida no que tange!


Amor para toda uma vida,

Por ti ficar enfim tão perdida,

De prazer de estar só contigo!


São tantas coisas para te dizer,

Com palavras e versos a escrever,

Sou feliz por estar bem, amigo!


© SOL Figueiredo

06/11/2011- 18:20h.

Publicado no Recanto das Letras em 06/11/2011 – 21:47h

Código do Texto: T3321188

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SONETO 55 - Sonharei contigo!


Quero me deitar e só sonhar contigo,

De tanto delirar, vou até voar,

Em tua direção, para te amar...

Amando, serás meu amante, meu amigo!


Sonharei contigo a noite inteira,

Como se em teus braços estivesse,

Embalada e neles me perdesse,

Como se fosse a tua companheira!


Sonharei ter ao teu lado, uma vida,

Enfim flutuar, até ficar tão perdida,

De tanto desejar sonhar contigo!


Sonhar que em teus braços acordarei,

De tão extasiada, despertarei,

Sentindo a tua presença, meu abrigo!


© SOL Figueiredo

17/11/2011- 00:35h.

Publicado no Recanto das Letras em 17/11/2011 – 00:41h

Código do Texto: T3340292

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Soneto 56: Xeque-Mate do Amor!



Outra vez, como uma peça me desfez,

Um simples Peão, no seu jogo de Xadrez,

Na sua captura por uma linda Dama,

Dilacerou coração, jogando-o na lama!


Tola, pensava que eu era sua Rainha,

Que assim estaria protegida da dor,

Pelas tais Torres do castelo de amor.

No tabuleiro, não estava na tua linha!


À Cavalo, nem Bispos poderiam bloquear,

No intervalo, na procura por um amor,

Sem saber, você acabou por me magoar!


Sinto pelo meu amado Rei tanto calor,

Transbordando em meu peito, invade até,

Fim dessa partida, levei um Xeque-Mate!


© SOL Figueiredo

27/07/2011 – às 16:15h.- Reeditado em 18/11/2011

Publicado no Recanto das Letras em 18/11/2011 – 23:19h

Código do Texto: T3343893

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SONETO 57 - Turbilhão de Sentimentos!


Te ver todos os dias e nunca te ter,

Te olhar e não poder te beijar,

Te ouvir, sem sentir, só perceber,

Te tocar em sonhos e não te amar!


Todas as sensações à flor da pele,

Todas as emoções no coração,

Todos os sentidos, que me apele,

Todos sentimentos em turbilhão!


Teus doces lábios, eu desejo,

Teus olhos, fico aqui a sonhar,

Teus carinhos tanto almejo!


Tua mente de longe, me clama,

Tua mão deseja me acariciar,

Tua voz muda quer me chamar!


© SOL Figueiredo26/07/2011 - às 19:45h- Reeditado em 19/11/2011

Publicado no Recanto das Letras em 19/11/2011 – 23:19h

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SONETO 58 - Tudo me faz te lembrar!


Tudo em ti, fica a me alucinar,

Tudo em ti, tanto me apetecia,

Tudo em ti, dá tamanha agonia,

Tudo em ti, sim, me faz arrepiar!


Toca o celular, penso contigo falar,

Toca aquela música, faz te lembrar,

Te vejo “on line”, quero te chamar,

Te daria meu viver, só pra te amar!


Te escrevo versos, nem sei se lê,

Te amo no silêncio do meu ser,

Te esperarei, contigo envelhecer!


Tudo em mim, por ti fica a sonhar,

Tudo em mim só quer te querer,

Tudo em mim, me faz te lembrar!


© SOL Figueiredo 26/07/2011 - às 19:45h- Reeditado em 19/11/2011

Publicado no Recanto das Letras em 19/11/2011 – 22:06h

Código do Texto: T3345504

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SONETO 59 - Insensato Amor!


Como dói esse insensato amor,

Que ferve dentro desse coração,

Batendo por tamanha emoção,

Sem teu amor, só restou essa dor!


De querer-te, surge insensatez,

A me deixar em total loucura,

Sim, só teu amor é a minha cura,

Tua presença trará em mim, a lucidez!


Eu nem sei ainda como controlar,

Esse meu amor tão insensato,

Essa fome, quem sabe eu mato!


Tudo em mim fica, enfim, a sonhar,

Que um dia teria teu amor como um ato,

Eternamente juntos, fim de fato!


© SOL Figueiredo

24/11/2011 - às 18:45h

Publicado no Recanto das Letras em 11/12/2011 – às 16:16h

Código do Texto: T3383496

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SONETO 60 - Soneto em Oração!


Homenagem aos Formandos de 2011.


Ó Senhor Deus, com teu manto sagrado,

Cubra teus filhos, que ora estão se formando,

Abra seus caminhos e continue operando,

Para que conquistem o sonho tão esperado!


Que encontrem portas abertas em suas vidas,

Um glorioso sucesso na futura profissão,

Tragam alento e sustento para suas famílias,

Que todos sigam sempre nessa direção!


Que aprimorem seus estudos a cada dia,

Com zelo e dedicação que a todos contagia,

Dando prosseguimento à sua formação!


Agradecemos por esta conquista e alegria,

Que nossos lares haja amor, paz e harmonia,

Enfim, agradecemos por tudo de coração!


Amém!

© SOL Figueiredo

15/12/2011 – às 10:55h.

Publicado no Recanto das Letras em 15/12/2011 – 19:40h

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SONETO 61 - Feliz 2012!


Que cada dia de 2012 seja de amor,

Daquele que ferve dentro do coração,

Batendo forte por aquela emoção,

Ao ver o teu amor, trazendo tal calor!


Que tua vida seja cheia de alegrias,

Amando teu próximo como teu irmão,

Tua família em harmonia e perfeita união,

Todos juntos trocando boas energias!


Nunca deixes de sonhar... Sonhar alto,

Só alcança aquele que sonha e realiza,

Algumas vezes como um sobressalto!


Um ano repleto de tantas bençãos,

Faças então a tua parte e analisas,

Se sempre estendes as tuas mãos!


© SOL Figueiredo

29/12/2011 - às 18:25h

Publicado no Recanto das Letras em 29/12/2011 – às 22:13h

Código do Texto: T3413210

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MEUS SONETOS PUBLICADOS EM 2011.
 
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solfigueiredo
 
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