E agora que olho para tuas costas nuas, vejo toda a mentira escondida por detrás do que eu achei em ironia, serem verdades frontais e puras
Tudo que me dissestes, nada disso agora corresponde agora á tua dura realidade, foi mesmo algo que tu já perdestes, tua pouca sinceridade
E sinto até verdadeiramente pena de ti, vejo todo o teu novo arrastar em tua nova vida e fico pensando que mais é que se calhar é que eu ainda nem vi
Foi tão bom para ti teres alguém em quem te apoiar, te puxares para cima no meio dessa correnteza de rio parecendo mar quando com a tua infame avareza a mim me tentastes mesmo lá afogar
Mas meus braços sempre fortes, aqueles que em minha vida já provocaram muitas mortes, me impeliram a mim para cima, deixando-te para trás e te sentenciando a uma morte também ela indigna
E chegando a uma margem em minha nova vida, eis que olho para trás mas já não te vejo, tu que eras minha amiga, mas algo me impele a não mais te ajudar nem é esse mais o meu desejo, amiga tua vida só será mesmo vivida se eu te deixar em meu rio de tormentas naufragar
E vais provar todo o lodo que lá no verdadeiro fundo se encontra depositado, uma amizade por alguém perdida, lama de alguém que julgou um dia também te ter amado…
Morre por favor, talvez mesmo tua morte seja para ti até sem dor, talvez um dia até tu de novo para mim ressuscites
Até lá no meu final só te desejo, tudo que não te pude dar num único beijo, e “nada” minha amiga, para não te afogares nesse rio de lama, onde também um dia a mim me vistes …
Re: reedição de um poema...
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