[um dia quebrarei alguns ventos norte]

um dia quebrarei alguns ventos norte,
silencia-me,
sim, silencia-me,
enquanto a alma se enfuna e voga
para além do mar, porque não afora
como se as margens não se avistassem [?],


como se as margens jamais se avistassem, deixassem de ser violentas e que a alma se libertasse finalmente das suas fronteiras, seria silêncio? Talvez.


Poeta agradeço-te as palavras, o comentário. Obrigado

Abraço-te

E não te descrevo o mar,
sim, do mar que me adormeçe alguns nevoeiros,
que me reflete de dia,
mesmo imagens distorçidas nos oásis de nenúfares
que ficam no meio dos sargaços.

as imagens que criamos por vezes nascem do nada, outras vezes são sofridas de tão sofridas que quando as relembramos regressam as tempestades. Quer-se o equilíbrio, e esse equilíbrio como escapa, como escapa...

Poetisa Amiga como te hei-de agradecer as palavras, o comentário, a reflexão, a companhia? Da maneira mais simples que sei, Obrigado.

Abraço-te

E não te escrevo sobre o amar,
sim, do amar que se encabrita
e extenua, debilita-me e foge,
sim, que tudo transforma de saudades,
até estes ventos norte que um dia quebrarei,
um dia serei.

Sabes Poetisa que me honras com os textos com que me comentas, e que me deixas sem muitas palavras para te responder, silêncios[?] talvez sejam, palavras que nos rasgam de certeza que sim, e fico-me pelo vento, não do norte pois esses hei-de quebrar um dia, são os mais frios. Agradeço-te as palavras, o comentário lindo, e deixo ficar o que estava a ouvir nas [tuas] mãos... Obrigado. Abraço-te. (Magia???? talvez seja...)

Querida Poetisa Jessica

Querem-se os corais em cor,
encaminho-os pelas palavras que o silêncio escolheu sem compreender como são belos,
como se a beleza não me silenciasse sempre,

como se te renunciasse.

como se tudo renunciasse até mesmo o mar por este silêncio que por vezes me apavora, mas que também me inflama, e enterram-se memórias, saudades.

Poetisa agradeço-te as tuas palavras, comentário, olhar, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

e os faróis se desligassem pela passagem
de um cometa qualquer, ilumina-me a rota,

e mesmo que alguns barcos não resistam
a tantos remares,
repito-te nos gestos, sim,
diferenciando-os depois da pele rasgada,


e como a pele se rasga, se desgasta, e as feridas que julgávamos saradas ressurgem como chagas que teremos de transportar, o sal do mar completará o circulo.

Poeta agradeço-te o olhar, a leitura, o comentário, as palavras, os parabéns. Obrigado.

Abraço-te Amigo.

Querida Amiga Varenka

Querem-se os corais em cor,
encaminho-os pelas palavras que o silêncio escolheu sem compreender como são belos,
como se a beleza não me silenciasse sempre,

e é na cor que reencontramos as palavras que nos fogem, e é nas cores que plantamos arco-íris mesmo na escuridão da noite, e são as cores que nos fazem olhar a vida.

Poetisa Amiga, agradeço-te o comentário, as palavras, o elogio, muito Obrigado.

Abraço-te

Acorda-me, silencia-me, enquanto os teus lábios procuram os meus, respira-me nos ventos norte que um dia quebrarei,
e serei um sopro,
e serei um gigante.

e tantas vezes eu penso em parar, e tantas vezes penso enterrar as saudades, até mesmo o mar e fazer dele um campo de orquídeas brancas e amarelas, mas lá aparecem mais ventos de norte que um dia quebrarei, pelo menos tentar não custa nada.

Honras-me com o teu comentário Poetisa que admiro, agradeço-te as palavras, o teu olhar, por gostar. Obrigado.

Abraço-te