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Amor, eu chamo-lhe de amor.

 
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Iniciou-se um amor feito de palavras.
Ela é demasiado jovem, de facto, está no auge da idade e as palavras crescem-lhe na boca como a sede ou a fome.
Ele segue-lhe os passos, um pequeno cheiro a anosidade, talvez, mas algo relativo, desacredita na possibilidade de não haver uma conexão quando a diferença de época existe. Sinceramente, a juventude nasce-lhe na pele e acaba com um beijo.

Amor, eu chamo-lhe de amor.
Não são rosas, nem ventos de outrora, nem solidão com a necessidade de se abrigar no que a vida lhe oferece, é mais que isso, mais que voz, olhar, lábios e peito.

São demasiado vagabundos no que toca a proclamar o que sentem, escrevem pequenos deslizes de memórias sentimentais e acabam por se ligar. Juntos, inconscientes, escrevem um pequeno diário em conjunto, amam-se em frases, palavras, lógicas ilimitadas, letras vulneráveis e diálogos.

Amor, eu chamo-lhe de amor.


les fleurs mortes.

 
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Fleur
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