Resistência passiva

Acredita Rui que o teu poema me doeu. Não consigo imaginar o que seria viver privada da liberdade. Pobre pássaro.


Beijo azul

as grades...esses arcos voltaicos e invisiveis que nos limitam, nos prendem, nos impõem..."A nosssa liberdade termina, onde a liberdade dos outros começa"
Sinto-me assim, um beija-flor enclausurado...
abraço liberto
Beija-flor.

Rui,
O valor da liberdade é incalculável...
Beijo
Nanda

Achei belíssimo!
Não são precisas muitas linhas no poema quando a mensagem se resume com clareza e simplicidade.

talvez o pássaro preso na gaiola cante a liberdade
coisa que o homem livre não sabe o que é
Romma

Só sabemos o valor da liberdade quando somos privados dela...

Triste mas muito belo!

Parabéns!

Felisbela

Um poema muito bem concebido que nos oferece múltiplas interpretações. Aplausos. Abraço.

Ninguém sabe o que é estar preso,
dor que fere o corpo e a alma,
ninguém sabe o que é ter o peso
duma vida sem descanso ou calma

Pássaro cativo, lento desespero
da maldade de se ver na palma
da mão dum destino ao avesso,
cruel,dançando em ritmo de valsa

Notória ave d'asas tristonhas,
olhar de grave pesar ao tempo
frágil corpo, sonhando façanhas

Alcançar voo, subir as montanhas
ou morrer no leve pensamento
do carinho pueril duma face risonha



Teu poema deu-me esta inspiração, mas, posso te confessar que aqui nestas linhas (as tuas) vi um outro pássaro, um chamado Honoré de Balzac em sua prisão chamada infância.

Obrigada pela partilha e parabéns pelo poema.

beijinhos

Caro amigo poeta Runa :

Estranhos estes tempos em que , segundo o regime,
somos livres , mas, a esmagadora maioria sente na
carne o esvaziamento do bem precioso que é o alimento
que nos dá asas . Noto "a dor passiva do pequeno pássaro" !
A palavra passiva acentua a dor e impoe uma mudança , rápida
e eficaz.

Parabéns por teu belo poema na estrutura , e , forte no conteúdo .

Abraço.

Teu poema me doeu também porque a beleza sempre doí demais.

Bj


Karla B

Emocionante , belíssimo ESSE SEU POEMA

MARTISNS