Nos carris alinhados
na cor escura do fumo efémero
viajam os sonhos
no misto de realidade alucinada...
É branco o sentir
quando as linhas parecem unas
análogas sem passagem para a outra margem...
É negro o túnel
de onde caem as incertezas
a viajem apita múltiplos sons...
O céu recebe o fumo cinza
devolve a luz numa paz caminhante
onde a bagagem é leve
apenas a aragem é acompanhante
numa linha que separa a vida da sorte desenvolvida
na férrea força impulsiva!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...