Poemas : 

ai, mentireiro

 
Andava meu senhor e cavaleiro
A cantar pelas ruas, estranho andor,
Sus façanhas. Mas de tão mentireiro
Era c’o vinho, que se achava maior.

Andava meu senhor e cavaleiro
A esgrimir sua espada por amor.
Dizia ele! Mas era tão mentireiro!

Fingia dotes, forças, falso ardor
P’ra deixar sua dama no braseiro.

Andava meu senhor e cavaleiro
A gabar os seus dotes de valente.

Mas era cobarde! Ai, mentireiro
Sempre de lado, nunca de frente.

Andava meu senhor e cavaleiro
A cantar pelas ruas, estranho andor,
Sus façanhas. Mas de tão mentireiro
Era c’o vinho, que se achava maior.

Andava meu senhor e cavaleiro
A esgrimir sua espada por amor.
Dizia ele! Mas era tão mentireiro!

Fingia dotes, forças, falso ardor
P’ra deixar sua dama no braseiro.

Andava meu senhor e cavaleiro
A gabar os seus dotes de valente.

Mas era cobarde! Ai, mentireiro
Sempre de lado, nunca de frente.
 
Autor
RoqueSilveira
 
Texto
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