O fim da estrada

Oi Karinna, você entrou no espírito do poema, sem dúvida e de modo brilhante. geralmente colocamos nossos sentimentos, coração na poesia mas este foi um pouco mais reflexivo... talvez sobre a nossa pequenez diante do inevitável ou mesmo a indiferença com o que passa com todo mundo. Fiquei muito feliz com o seu comentário, mais uma vez. Um beijo carinhoso, Affonso... de resto cito o poeta inglês John Donne:

Morte, não te orgulhes, embora alguns te provem
Poderosa, temível, pois não és assim.
Pobre morte: não poderás matar-me a mim,
E os que presumes que derrubaste, não morrem.
Se tuas imagens, sono e repouso, nos podem
Dar prazer, quem sabe mais nos darás? Enfim,
Descansar corpos, liberar almas, é ruim?
Por isso, cedo os melhores homens te escolhem.
És escrava do fado, de reis, do suicida;
Com guerras, veneno, doença hás de conviver;
Ópios e mágicas também têm teu poder
De fazer dormir. E te inflas envaidecida?
Após curto sono, acorda eterno o que jaz,
E a morte já não é; morte, tu morrerás.
John Donne

realmente Mestre, mas certamente teria muitos críticos aqui no luso..o que tem de professor por aqui não tá fácil. beijo, Affonso

Sim JMattos, no mínimo para pensarmos um pouco na nossa insignificância diante do mundo... Um beijo, Affonso

Olá Correa, é só poesia.... será?
de resto com o vinho sim.. eu, você e a Felisbela vamos morrer sim, mas é de rir.
Um abraço, obrigado por comentar, Affonso