Fim da humanidade
Há quem nasce em meio a riqueza
E não consegue entender a pobreza
Diz que não vai ajudar vagabundo
Não entende alguém despreparado
Que ao mundo veio quase jogado
Sem escola, sem berço e sem tudo
Não entende que o filho do pobre
Também tem o seu gosto, seu hobby
E gostaria de andar bem vestido
Por não ter uma roupa de grife
Ou dinheiro para comer um bife
Quer mudar e faz o que é proibido
E depois que ele está na prisão
Não aprende mais nada de bom
Pois se forma com a bandidagem
A cadeia não melhora ninguém
E quem sai deste mundo aí vem
Pra fazer ainda mais malandragem
Outros vão se esconder na droga
E no caso de quem veste a toga
Nada faz para mudar nesta hora
Ganham para defender só os ricos
Seus salários chegam até o infinito
E ganham muito cobrando por fora
Alguém disse que a humanidade
Vai acabar, pois a nossa sociedade
Compra a mídia pra mentir pra gente
Mas alguém lá de cima não erra
E no dia que voltar a esta terra
Haverá pranto e ranger de dentes.
jmd/Maringá, 06.10.13
verde