Numa noite, de lua cheia;
A Luna, se enfeitiçaria pela lua;
A lua nesse dia, tinha rosto de areia,
A lua reflectia-se, ardentemente na água crua.
A luz da lua, vinha através do sol;
A escuridão pintava, a luz reflectida;
Ela ficou lunática,
Abriu a janela do jardim e foi ver o seu rouxinol.
Seu rouxinol, não tinha penas mas a seu ver voava;
Era o seu grande amor oculto;
Adquiriu audácia e disse-lhe, que o amava;
Nem o vento ouvia-se, mas ele não era um vulto.
Seu grande amor era mudo,
Beijo-a apaixonadamente demonstrando o que sentia por ela,
O beijo enfeitiçado que fez sorrir os lábios do rouxinol e dela,
Que graças a magia da lua mudou tudo.
Porque quem não se declara,
Não vive, só sonha.
Fica só sofrendo um amor platónico e a ideia é clara,
Quem ama assim só vive no sofrimento do que sonha.
.
By: Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R