Um homem com que me cruzei.

Gostei do relato, mas confesso que pelo título, achei que alguém fosse sair do armário.

Muito bom jaber!
Essa revira-volta emocional foi-me inesperada.
Fiquei curioso e querendo saber, o que aconteceria no dia seguinte.
Se o "sôr" doutor levaria duas moedas no bolso, ou se o homem por detrás de um carro se esconderia.

“Eu vi um menino correndo
eu vi o tempo brincando ao redor
do caminho daquele menino” …

Caetano Veloso canta isso em “Força estranha”. Essas tuas crónicas trazem esse dom, que eu chamaria de “força estranha” do narrador. Perscruta o olhar do outro que pede o cigarro, o lume, o olhar. Traduz para o leitor em flashes doídos, o tempo de um sonho que já quase se apagou.
“vislumbrei o menino, bebé de faces rosadas, horas depois de nascer num vagido enternecedor ao colo da mãe. Vi os sonhos da mãe, os vislumbres de um futuro radioso que todas as mães sentem...” Eu vi um menino correndo, eu vi o tempo...
Eu sempre assino o pacto de leitura quando nos ofereces esses textos maravilhosos.
Obrigada,

Bj,

Sandra Fonseca.

Muito bom voltar a ler esses périplos de entre escrita e emoção, porque quando queres, tens a emoção paredes-meias com a ponta dos dedos :)Principalmente quando tomas tuas as dores dos outros :)

Beijinhos. E sabes que gosto de te ler.