[janelas mal fechadas que aguardam claridades...]

Existirão sempre
janelas mal fechadas que aguardam claridades para sempre Silêncios ou esta alegria esperando pelo final da tarde
mesmo que os dias se acumulem inquietantes. Obrigado.
Agradeço-te.

Ah a pele que reage quando se despoja pelo mar adentro
sem rotas, sem distâncias
E como a saudade impera sempre se entranha pelos poros
são horas escondidas (jamais escolhidas), e os momentos que se julgavam únicos ficam cada vez
mais distantes. Obrigado Luzia.

Agradeço-te

Sim poetisa Janna nem sempre existe uma saída por vezes o quadrado fecha-se (ou o círculo)
E os espelhos refletem as horas de cansaço o olhar sem um horizonte por perto
Apenas gestos sem luz ou sons do infinito, sem cor
sem o cheiro da canela ou o toque das sedas puras. Obrigado Janna.

Agradeço-te

Busquemos
[o mar que se diz pleno] como um fim
nas entranhas do recomeço de um amanhã
presente de tantas vezes ausente

sem estações
colhidos os ventos e os uivos em fragas por vencer

abre-te ao tempo à vontade que se esconde
aos gestos sem luz ou sons do infinito
antecedendo eternidade

mesmo desconhecendo a sua existência breve.

Desejos que se silenciam, donos desta vontade
Enraizada pelas horas
Apenas.

E como o apenas é quase dramático. Obrigado Poetisa Fernanda

Agradeço-te pelo Sorriso

como tudo inquieta este mar
que se quer manso, mas que se torna revoltado, sem limites
Acorda o infinito das espumas
Pela exaltação dos teus braços
Atemporal te seja

e, o desejo silenciado
[do mar se diz de pleno]
desfaz-se,
inquieta-me sempre
como a primeira vez em que a Luz me tocou.

Obrigado Poetisa Márcia

Agradeço-te boés

são despertares
escondidos, esquecidos mesmo que disfarçados vêm sempre ao de cima
quando a maré inunda a praia (tantas vezes deserta)
Cobre-me com o frio que sustenta os cometas errantes
Sem lugar ou distâncias longes demais
Onde um mar silencia os passos a cada Maré
Plena.

O [a]mar é algo é algo imprevisto horas escondidas... Obrigado Poetisa Valéria.

Agradeço-te

Pudesse eu reter as mãos e o olhar no meio de uma fuga mais outra
Onde o pranto corta as águas desabitadas
Horas de cansaço.
ou despedir-me do mar inquieto
tantas vezes em transe. Obrigado Poetisa Ray.


Agradeço-te