[e quando soprares as minhas cinzas]

e quando soprares as minhas cinzas
que te deixo embrulhadas num poema,
peço-te que o faças na ilha dos corais que plantei.

e como se quer que a morte seja rápida, fulminante até mesmo poética. Porque não?

Poeta agradeço-te as palavras, o comentário, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

[O lírio seco que renasça nas cinzas que acompanhe os versos que jamais sairão das gavetas fechadas no tempo ou que enfeite as searas despenteadas pelo vento].



muitas vezes o olhar vai mais longe que as palavras, voga no mar afora como se tudo fosse permitido, possível. O lírio quer-se em terra, pois que renasça das cinzas.

Poetisa agradeço-te o olhar, o comentário, as palavras, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

Querida Poetisa Jessica

e no fumo do nevoeiro
em que se esconde esta tempestade,
desfazem-se as saudades, o amar,
ficam as primaveras que floriram antes do tempo,

e como são belas as primaveras que se anteciparam ao tempo, e mesmo que floresçam antecipadamente alguns lírios,a vida sempre agradecerá.

Poetisa agradeço-te as palavras, o olhar, o comentário, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

e no fumo do nevoeiro

ficam os longinquos horizontes que jamais se afundarão,
fica a ilha de corais que um dia plantei.

sim que um dia plantei, como se o sonho se transformasse em realidade e que todos os sons, cores, até o vento se pudesse sentir, sim u, dia plantei.

Caro Poeta Correa, agradeço-te as palavras, o comentário com que me honras. Eu é que te agradeço. Obrigado.

Abraço-te

e quando abrires as gavetas,
guarda o lirio seco que sempre me acompanhou,
ou enterra-o no meio das searas,

talvez ele renasça mais uma vez como sempre renasceu quando o regava, quando o plantava junto das outras flores que acordavam pela aurora.

Poeta Amigo agradeço-te o comentário, as palavras, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

e quando soprares as minhas cinzas
que te deixo embrulhadas num poema,
peço-te que o faças na ilha dos corais que plantei.

sim, e como a morte será sempre presente em toda a escrita, como ela é sempre a certeza quer do poeta, quer do vidente ou do equilibrista, que as cinzas jamais faltem, as minhas pelo menos quando chegar o segundo.

Poeta agradeço-te o comentário, as palavras. Obrigado.

Abraço-te

Querida Poetisa Karinna*

pergunto-me porque te escrevo sobre a morte,
hoje,
porque não, se ela é tão presente,
como se quer ausente,

"hoje escrevo-te da morte
que ronda-me atenta
familiar e suave
pura e serena
como um travesseiro alvo
entre nuvens de alfazemas..."

e como o teu poema "sem prantos" me emocionou, por tudo o que representa, e como é possível esquecer esse destino certo por breves momentos e viver, e rir, e amar, e ir mais longe ainda, e como tu o sabes melhor que qualquer um de nós. Obrigado e que o "teu afeto desenhado nas margaridas que me envias", jamais se extinga, eu jamais o deixarei extinguir.

Abraço-te com todo o carinho, toda a admiração Mulher Guerreira (porque Poetisa desde sempre o és e serás, coisas do destino)

“lança os restos de mim, alimentando o mar
que sempre fui,
que se afundem no areal,
que flutuem mais longe que o horizonte,
afinal,
sempre o quis conhecer”

e como o mar sempre estará presente em nós Poeta, e como ele fará sempre parte das terras que pisamos, ou pisarmos um dia, destino, fado (?) jamais saberemos, sabemos isso sim que os rios continuarão a adormecer no mar.

Caro Amigo Poeta, agradeço-te as palavras, o olhar, pelos parabéns. Obrigado.

Abraço-te

Querida Poetisa Maria

“ do lírio que renasce depois de morto,
floriu fora do tempo que o secou,
adormeceu por entre folhas que um dia
foram alvas, como o clarão da aurora,
foi silêncio, sim,
foi o silêncio do que escrevi”;


como é calmo escrever sobre os silêncios que nos rodeiam, como o lírio seco que um dia resolveu apenas adormecer sobre umas folhas riscadas por letras que se soltaram.

Honras-me com o comentário no blogue, com o comentário aqui, pelas tuas palavras e por guardá-lo no teu abrigo poético, ele agradece-te e eu sempre. Obrigado.

Abraço-te Amiga.