IMPROVISO n°5

Obrigado, Anggela.

Tem sido assim mesmo: um verdadeiro romance russo.

Agora, espero, as coisas vão ficar em paz.

Um abraço, Ricardo Cunha.

Obrigado, Amora. Quando a gente escreve sob o impacto de fortes emoções, fica uma linha tênue entre o sentimental e o piegas. Esse verso que você citou, em especial, tinha de ser dito mesmo com a grande carga de contradição e conflito que carregava.

Sua leitura atenta foi comovente.

Ricardo Cunha.

O sentimento parece ser uma parte de nós que, por sua intensidade, prescinde de razão. Amar, nesse sentido, é ser afetado pelo outro, por o que ele diz, faz e sente. Entenda-se: não é se deixar afetar pelo outro, visto que, quando se ama, não há domínio do que se sente em face dos outros. Obrigado pelo comentário, Vânia Lopez.

Beijos, Ricardo Cunha.

Os romances russos a que me refiro são Os Irmãos Karamazov de Dostoievsk; além de Anna Karenina, e, sobretudo, Sonata a Kreutzer de Tostoi. São, realmente, dramas humanos vastos... Quanto ao tango argentino, eu me refiro sobretudo às letras amarguradas e sofridas casando com um melodia algo trágica, tal como em "Cuesta abajo" ou "Por una Cabeza".

Obrigado por ter gostado do poema, Vólena.

Abraço, Ricardo Cunha.