Hoje, como ontem ...

Obrigada amigo. Tenho andado mais virada a escrever contos, mas sempre vou deixando um poemita ou outro ...

Beijo
Mel

Bom dia amiga. Um beijo grato pelas tuas palavras.

Devo confessar-te, António, que sinto a mesma “urticária” perante a possibilidade de ler e ou escrever poemas de amor. Paradoxalmente e ciclicamente, tenho em mim uma espécie de necessidade de escrever sobre o tema …
Foi o caso.
Fico satisfeita que não te tenhas sentido decepcionado com o meu textito, acima de tudo porque a tua opinião abalizada me é importante.

Um abraço muito grato
Mel

Caro Carlos,
A vida é repleta de paradoxos. Nunca fui amante de poemas de amor, creia-me. Volvida a fase da adolescência, as minhas leituras sempre se situaram mais ao nível dos surrealistas e das correntes bucólicas. A excepção que confirmava esta regra era sem dúvida a minha paixão assolapada por Florbela Espanca.
Todavia um dia dei comigo, adulta, a escrever poemas/textos de "amor". E deixei que as teclas se expandissem para além de mim. Ou seja, deixei que se soltasse o sujeito poético que me habita e que, pelos vistos, gosta de escrever poemas ditos de amor (talvez mais de desamor, tal como o Carlos refere).
Dei-me conta que, tal como lhe sucede, não é propriamente o "rótulo" de um texto que me fascina (a ler ou a escrever). O que me fascina em boa verdade é a possibilidade de, quando leio ou escrevo, me sentir viva. Um texto vale para mim, não pelo tamanho, não pelo tema, mas por um conjunto de significados e significandos que dele possa extrair.

Sou-lhe grata pelas suas leituras, que muito prezo.
Um abraço
Mel