Ainda a ausência da primavera chora o sal dos beijos despojados das folhas dos eucaliptos, já as margens desabrocham à areia na fantasia de um novo verão
Apenas as sombras sobram da alegria vivida e vívida desses abraços em ramos enlaçados nos dedos de água e encobrem a pele dos troncos cobertos de tanto amor
E depois, nascem alegorias brancas bramindo destinos ao cheiro a rosmaninho enquanto a sede sucumbe ao ruído que fazem as cegonhas no ninho e esfuma-se a saudade no ar