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O grande caderno azul - LXVIII

 


LXVIII

Uma radiante manhã de sábado - ontem a noite sair para digitar,mas enchi a cara na praça. Seu João de la Croce ébrio e agressivo, insultando todo mundo. Minha imperiosa cunhada no ápice de sua agonia, seu filho entrando e saindo,Larissinha sonolenta,o gato querendo roubar o seu pão sobre a mesa. O primeiro ensaio do encontro com a minha June, com seus cabelos de lótus e seus olhos castanhos. Foi amor a primeira vista. Nunca esquecerei esse momento mágico que todos seres passam quando ver a sua amada.

Domingo pela manhã - Por pouco não dormia na porta da casa de Dr.Oswaldo ou Troira depois que ingeri uma lata de cerveja e apertar uns 'baseados' na companhia dele. Mas graças a Deus conseguir chegar em casa e me jogar no sofá. Encerrei a releitura do grande Miller.

Tarde
Antes que eu fique acima do chão, estou de volta ao lar. Bebemos um litro de cachaça 51 na Praça do Bacurizeiro . Eu, Mano Brown, Mozico,Adeilson,Matraca, Cantor e depois chegou um flamenguista muito doido cantando pagode. Trouxe um quarto de cachaça para beber aqui no aconchego do meu lar. Estou quase doidão de álcool. Me preparo para almoçar uma boa língua de boi que a minha amiga e vizinha Tia Lena temperou ontem a tarde para mim. Bebo uma dose da pura. Seu Pietro sentado brincando no celular. Danilo chega sem dizer nada, e estacionou o carro da mãe. Minha cunhada como sempre agoniada com seus convidados que ainda não chegaram,os mesmos de sempre


 
Autor
r.n.rodrigues
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/05/2016 15:58  Atualizado: 17/05/2016 15:58
 Re: O grande caderno azul - LXVIII
O fim-de-semana é propício ao excesso. Mas a vida segue.

Abraço