Poemas : 

Meu Cigarro

 
Meu Cigarro
 
Quero tanto ao meu cigarro
companheiro de horas mortas
é a ele que me agarro,
meu amor, quando não voltas!

Meu amor, quando não voltas,
quero tanto ao meu cigarro
ninguém bate à minha porta
solidão, dorme a meu lado!

E sinto o corpo tão cansado
como a cinza pelo chão
que mal empunho o meu cigarro
sinto, treme a minha mão!

Solidão, dorme a meu lado
que ao teu corpo não me agarro
é destino, triste fado
que me agarre ao meu cigarro!


Ricardo Maria Louro


Ricardo Maria Louro

 
Autor
Ricky
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1075
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
0
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.