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Cerejas

 
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Cerejas

Eram manhãs sequiosas de verão
E as cerejas eram altas e velhas
Nós puxávamos as galhas para o chão
e pendurávamos as cerejas nas orelhas

Cada gaipo de cerejas era um milhão!
Íamos a cantar por caminhos e quelhas...
Ninguém ligava ao nosso cantochão
Alguns olhavam erguendo as sobrancelhas...

Os rapazes, aqueles mais aselhas,
não trepavam às velhas cerejeiras
Mas ficavam olhando as nossas saias...

Voavam sobre nós mosquitos e abelhas.
Vinham os gritos das nossas companheiras!
Sai daí, desce já, olha não caias!

Maria Helena Amaro
Abril, 2014

http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2017/06/cerejas.html
 
Autor
amacsequeira
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/06/2017 11:18  Atualizado: 20/06/2017 11:18
 Re: Cerejas
Um lindo poema que as lenbramças se fazem presente em nosso olhos em lindo tempo